Aliado de Sebastian Piñera, presidente do Chile, Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, disse: “Tudo o que acontece na América do Sul a gente se preocupa”. Bolsonaro admitiu que os conflitos ocorridos no Chile contra a gestão de Piñera preocupam ao governo brasileiro, mas não se aprofundou no assunto.

Em viagem oficial ao Japão o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, falou de seu alinhamento junto ao chileno Sebastian Piñera, relembrando que seu aliado andino havia lhe dado total apoio em uma das sessões da reunião dos países que compõem o G7, ocorrida em agosto deste ano. “O Piñera me apoiou muito no último G7”, comentou Bolsonaro.

Bolsonaro fez alusão ao período em que trocou farpas com o presidente da França, Emmanuel Macron, com relação às questões ambientais referentes à região amazônica. Na volta do G7, Piñera fez uma breve visita a Bolsonaro no Palácio da Alvorada.

O presidente brasileiro não entrou em detalhes em relação se já havia entrado em contato ou se haveria alguma pretensão do governo, para tratar das questões que afetam o Chile e ainda evitou tecer qualquer comentário que demonstrasse  sua opinião sobre o movimento popular que protesta contra sinalização de aumento no preço das passagens de metrô.

Logo ao chegar em solo japonês, o presidente Bolsonaro visitou o Santuário Meiji, um templo xintoísta localizado no bairro Shibuya, em Tóquio. Após a visita ao santuário, o grupo saiu do local caminhando em direção à Rua Takeshita, uma atração turística de Tóquio. No caminho, o presidente foi abordado e tirou fotos com pessoas nas ruas.