Auditoria conclui que contratos de BNDES não tinham irregularidades
Os escritórios de advocacia contratados custaram 48 milhões de reais aos cofres públicos. Após analisarem oito operações realizadas pelo banco entre 2005 e 2018 com a JBS, a Bertin e a Eldorado, concluíram que nenhuma irregularidade foi encontrada. A abertura da “caixa-preta” da instituição era promessa de campanha de Jair Bolsonaro.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou uma auditoria para analisar os negócios feitos entre o banco e as empresas do grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Passado meses de investigação, a conclusão apresentada foi que não havia nenhuma irregularidade nos contratos.
De acordo com o resumo do relatório da investigação feita no BNDES, que contém oito páginas e foi realizado por auditores externos, o estudo custou ao banco R$ 48 milhões, o valor foi confirmado pela instituição.
O BNDES declarou que o dinheiro foi em contrapartida aos serviços prestados pela equipe de investigação. Segundo o relatório, o BNDES contratou dois escritórios de advocacia, um estrangeiro com sede em Nova York, e outro no Rio, para conduzir a investigação relacionada a oito operações entre o BNDES e os grupos JBS, Bertin e Eldorado Celulose, entre 2005 e 2018. O objetivo era apurar se houve suborno ou corrupção nessas operações.