Paulo Guedes diz que como cidadão queria fazer isolamento, mas como economista quer ver a produção ativa
Ministro da Economia se manifestou através de uma videoconferência e disse que, ‘como economista’, gostaria de ver a produção ativa, aproveitando para lembrar que a recomendação da área da Saúde, diante da crise do coronavírus, é manter o isolamento social.
Neste domingo (29), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse durante uma videoconferência com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que, “como cidadão” quer “ficar em casa e fazer o isolamento” diante da pandemia do coronavírus.
Na mesma oportunidade o ministro ressaltou que, como economista, gostaria de ver a atividade econômica se mantendo ativa no país. Entretanto Paulo Guedes lembrou que a recomendação das autoridades de Saúde, do governo e da sociedade civil, é seguir com o isolamento social para retardar o alastramento do vírus.
“Eu mesmo, como economista, gostaria que pudéssemos manter a produção, voltar o mais rápido possível. Eu, como cidadão, seguindo o conhecimento do pessoal da Saúde, ao contrário, quero ficar em casa e fazer o isolamento”, disse o ministro.
Guedes abordou a preocupação do governo com os efeitos econômicos das medidas de isolamento, adotadas por governadores em todo o país. O presidente Jair Bolsonaro tem afirmado que as medidas são “excessivas” e, neste domingo, caminhou pelo comércio em Brasília, gerando pequenas aglomerações e contrariando determinações do Ministério da Saúde.
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“Para a saúde, aparentemente, você precisa desses dois ou três meses. Então, nós estamos aí esticados, espremidos, porque mais de dois, três meses a economia não aguenta. Mas menos de dois, três meses, parece que a saúde também se precipita”, defendeu Guedes.
“Nós temos que estar atentos. Temos que ter respeito pela opinião dos dois lados. Vamos conversar sobre isso de uma forma construtiva”, completou o ministro.