Bolsonaro admite adiamento do ENEM, mas prova tem que ser aplicada este ano

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Até o momento do Ministro da Educação, Abraham Weintraub descarta a possibilidade de se discutir uma mudança de calendário.

Nesta quarta-feira (13) Jair Bolsonaro (sem partido) foi questionado sobre o possível adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, o presidente admitiu atrasar “um pouco” a realização da prova, mas disse que ela tem que ser aplicada ainda esse ano.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, descarta, por ora, discutir uma mudança de calendário.

Já em entrevista a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, o presidente disse: “O Enem, tô conversando com Weintraub, né? Se for o caso, atrasa um pouco, mas tem que ser aplicado esse ano”.

Apesar da pressão de estudantes e universidades pelo adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por conta da pandemia da Covid-19, as inscrições da prova estão abertas desde a última segunda-feira. Os candidatos poderão se inscrever até o dia 22 de maio no portal do participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Pela primeira vez desde a criação do exame, o Enem oferecerá duas modalidades: uma presencial e outra digital, com adesão opcional, que contemplará 100 mil candidatos. As provas presenciais ocorrerão em 1 e 8 de novembro. A prova virtual, por sua vez, será aplicada nos dias 22 e 29 de novembro.

A taxa de inscrição para o exame é de R$ 85. Estão isentos do pagamento estudantes concluintes em uma escola de rede pública ou que tenham cursado todo o ensino médio em uma escola pública ou candidatos de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, ou seja, que tenham uma renda per capita familiar de até meio salário mínimo ou renda mensal familiar de até três salários.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, defende a manutenção da prova presencial na data prevista. No entanto, boa parte das instituições do país interromperam suas atividades no primeiro semestre letivo, seja de forma parcial ou integral, por conta da disseminação da Covid-19 no Brasil. Embora algumas escolas tenham aderido à modalidade do ensino a distância, a ferramenta não é acessível por muitos estudantes brasileiros.

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