Plano de retomada das atividades comerciais prevê 12 cadeias produtivas em junho

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Volta acontecerá na Capital e no interior. Estima-se que devolverá 19,9% da força de trabalho dos setores, indica cronograma debatido entre Estado e empresários. Com a possibilidade de estabilização, Governo cogita reabertura no mês de Junho.

O decreto de isolamento social para conter a contaminação pelo novo coronavírus foi prorrogado mais uma vez no Ceará, até 31 de maio. Durante a transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta quarta-feira (20), o governador Camilo Santana juntamente com o prefeito Roberto Cláudio confirmou que o lockdown na Capital vai até o fim deste mês. Podendo assim, em Junho, retomar gradativamente as atividades na capital e interior.

Durante a live, Camilo também reforçou a importância das medidas de isolamento social para reduzir os números de contaminação, internação e óbitos causados pela covid-19 no Estado. Ele ainda comentou que o isolamento rígido na Capital já apontou para uma redução desses números, representando a queda nos casos da doença.

“Pela primeira vez, se comprova um achatamento da curva de casos de contaminação pelo coronavírus e os casos de óbito em Fortaleza. Todas as nossas decisões são pautadas na ciência e são focadas em minimizar o impacto no sistema de saúde” disse Camilo (PT).

O governador ainda disse que a reabertura da economia dependerá da melhora no número de casos e só acontecerá após recomendações dos especialistas da área médica. Contudo, Camilo afirmou que a expectativa é de que o plano de retomada da economia possa entrar em vigor em junho.

“Criamos um grupo de trabalho para pensar o plano de retomada e devemos apresentar esse plano até o final dessa semana. Estamos preocupados com os empregos e com a economia. Há uma tendência de estabilização dos números e, talvez, poderemos iniciar a retomada em junho”, disse.

Segundo fonte que repassou os detalhes sobre a primeira fase do plano de retomada, está previsto o retorno ao trabalho de cerca de 43,2 mil trabalhadores de 12 cadeias produtivas. Com percentuais de liberação que variam de 1,3% a 40%, o planejamento ainda não tem data para começar a ser posto em prática e depende da melhora dos índices de contaminação, internação e óbitos pelo novo coronavírus.

Dos setores que possuirão a parcela máxima de liberação no Estado estão preparação, fabricação, e comercialização de artigos de couro e calçados (10,4 mil empregos), geração, transmissão e distribuição de energia elétrica (962 empregos), fabricação, confecção e comercialização de produtos têxteis e roupas (14,3 mil empregos), e a cadeia moveleira (2,7 mil empregos).

Também terão partes significativas de seus efetivos autorizados a trabalhar a indústria química, metalmecânica e correlatos, com 38,8% de liberação, correspondendo a 1,7 mil empregos; agropecuária (37,1% ou 135 empregos); construção civil (36,3% ou 11,5 mil empregos); e saneamento básico e reciclagem (30,1% ou 121 empregos).

Ainda estão entre as atividades que irão retomar os trabalhos na primeira fase os setores de artigos do lar (22,5% ou 522 empregos), tecnologia da informação e comunicação (16,2% ou 455 empregos), comunicação, publicidade, editoração e imprensa (14,4% ou 151 empregos) e serviços de apoio às empresas e famílias (1,3% ou 12 empregos).

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