Reunião: Bolsonaro promete sancionar ainda hoje ajuda a estados e municípios
O presidente Bolsonaro prometeu sancionar ainda nesta quinta feira a ajuda financeira aos estados. Reunião sobre coronavírus foi marcada pelo discurso de união e trégua nos ataques entre poderes.
Nesta quinta-feira (21) o presidente Jair Bolsonaro participou de uma videoconferência com os governadores onde trataram do enfrentamento da crise do coronavírus. Na abertura do encontro, ele afirmou que deve sancionar ainda nesta quinta feira o projeto de auxílio financeiro a estados e municípios.
Bolsonaro pediu consenso em torno da manutenção dos vetos que pretende fazer ao projeto. Um dos trechos que o presidente já disse que vai vetar permitia reajuste a servidores no período da pandemia. O congelamento era uma contrapartida pedida pelo governo, mas o texto foi modificado no Congresso.
“Bem como nesse momento difícil que o trabalhador enfrenta, alguns perderam seus empregos, outros tendo salário reduzido, os informais que foram duramente atingidos nesse momento, buscar maneiras de, ao restringirmos alguma coisa até 31 de dezembro do ano que vem, isso tem a ver com servidor público da União, estados e municípios, nós possamos vencer essa crise”, afirmou o presidente.
“A cota de sacrifício dos servidores, pela proposta que está aqui, é não ter reajuste até 31 de dezembro do ano que vem”, completou o presidente.
Ao lado de Bolsonaro, no Palácio do Planalto, estavam os presidente de Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Os dois reforçaram a importância da ajuda aos estados e pediram união entre o governo federal e os estaduais no combate ao coronavírus.
A reunião ocorreu em clima de harmonia entre os participantes, depois de atritos nos últimos dias. Desde o início da crise, Bolsonaro critica governadores por causa das medidas de isolamento tomadas para evitar o alastramento no vírus.
“O mais importante: se possível sair uma proposta aqui por unanimidade de nós, ao vetarmos quatro dispositivos, um que é de extrema importância, que esse veto venha a ser mantido por parte do parlamento. Porque é assim que vamos construir nossa política, nos entendendo cada vez mais”, disse Bolsonaro.