Guedes cobra reformas e projeta cenário de pobreza pós-pandemia

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A equipe econômica do governo se manifestou, por meio de nota, com relação aos dados da economia que foram divulgados hoje pelo IBGE.

Foi divulgado nesta sexta feira (29) as recomendações do Ministério da Economia, após a divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatít do resultado do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre deste ano, que encolheu 1,5% em comparação ao trimestre anterior. A pasta cobrou a aprovação de reformas e elencou desafios que serão enfrentados devido à crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo o ministério da economia: “Os efeitos da paralisação das atividades a partir da segunda quinzena de março devido à pandemia de covid-19 já se refletem nesta divulgação. Cerca de um sexto do trimestre foi afetado, última quinzena do mês de março”. E continua: “Passada a pandemia, o país terá que enfrentar quatro grandes desafios: o desemprego, o aumento da pobreza, o grande número de falências e a necessidade de um mercado de crédito mais eficiente. Dessa forma, se faz premente a continuidade das reformas estruturais findo esse período”.

O ministério também cobra a retomada da agenda de controle de gastos públicos, “uma condição necessária para a rápida retomada econômica. Em especial, a manutenção do teto de gastos constitui um pilar fundamental neste processo”.

Na nota, afirma ainda que a crise mostra a necessidade “de implementar um conjunto amplo de reformas pró-mercado. Entre elas, destacamos: aprovação do novo marco regulatório do saneamento básico e do setor de gás natural, abertura comercial, reforma tributária e agenda de concessões e privatizações”.

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