COVIDÃO: Ceará mais outros 14 Estados e o DF são alvos de investigação por fraudes

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A operação que apura atuação do governador do Pará, Helder Barbalho, deflagrada na quarta-feira (10), tem similares em vários pontos do país.

A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada no Pará, que investiga supostas fraudes na compra de respiradores, essenciais para o tratamento de vítimas em estado grave da covid-19, dá sequência a uma série de ações similares vistas em vários pontos do país desde o início da pandemia.

Desde o início das investigações, pelo menos quinze Estados e o Distrito Federal apuram irregularidades no uso de verbas que deveriam ser destinadas ao combate à pandemia. Estão entre os investigados Pará, Amapá, Rio de Janeiro, São Paulo, Roraima, Santa Catarina, Ceará, Acre, Amazonas, Rondônia, Pernambuco, Maranhão, Mato Grosso e o Distrito Federal.

 A urgência da situação sanitária, com o avanço do número de infectados pelo novo coronavírus, fez com que o Congresso Nacional aprovasse uma medida provisória do governo federal que dispensava licitação, durante o período de calamidade pública, na compra de equipamentos necessários para o combate aos casos da covid-19.

Assim, ficou mais fácil e rápido a governadores e prefeitos de todo o Brasil adquirir máscaras, luvas, álcool gel, ventiladores pulmonares (respiradores) e outros itens hospitalares. Porém, como um ônus à medida, também abriu-se uma brecha para falcatruas.

Em Fortaleza (CE), o prefeito Roberto Cláudio (PDT) teria pagado até quatro vezes mais que o preço médio nacional em respiradores. Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Operação Dispneia no fim de maio em empresas e órgãos públicos da cidade e em São Paulo. A empresa contratada para fornecer os ventiladores não teria condições técnicas de cumprir o contrato.

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