Fábio Faria toma posse nas Comunicações e defende universalização da internet

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Em seu discurso de posse o novo ministro agradeceu a confiança do presidente Jair Bolsonaro pela indicação e afirmou esperar estar a altura para realizar um bom trabalho a frente da pasta.

Nesta quarta-feira (17) tomou posse como ministro das Comunicações o deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) e defendeu a universalização da internet. “É prioritário, no entanto, fazer o processo de inclusão digital andar a passos largos”, afirmou. De acordo com Faria, a pandemia de coronavírus modificou as relações interpessoais e as comunicações.

“[Existem] milhões de crianças que não conseguem assistir às aulas online e  adultos que não têm como trabalhar remotamente”, disse.

Para o novo ministro, a pandemia exige um momento de compreensão e que diferenças políticas sejam deixadas de lado para que a situação seja solucionada. “É hora de um armistício patriótico e de deixarmos a arena eleitoral para 2022”.

Faria agradeceu a confiança do presidente pela indicação e afirmou esperar estar a altura para realizar um bom trabalho à frente do ministério.

Bolsonaro anunciou a recriação da pasta no dia 11 de junho. Até então, os assuntos relacionados com o tema eram vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Com a recriação, a discussão de temas como a implantação da rede de 5G de telefonia celular, renovação de concessões de televisão e rádio, e a ampliação e universalização da internet no Brasil devem ficar com a nova pasta.

Faria é casado com Patrícia Abravanel, filha do empresário e apresentador Silvio Santos, dono do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão).

Marcos Pontes também assinou um novo termo de posse, se tornando ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações. Para o ministro, “as comunicações são elementos extremamente para qualquer coisa funcionar bem. Nosso país não é diferente”.

Pontes falou sobre os avanços da pasta ao longo dos 18 meses que também atuou a frente das Comunicações. “Eu fico muito feliz em poder passar o ministério nessa situação, com uma situação propícia”, disse Pontes.

“O Brasil ganha com isso [criação da pasta]. É uma área que precisava de um ministério forte”, afirmou.

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