Aulas presenciais em escolas estaduais do Ceará devem retornar em fevereiro, diz Camilo

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O governador do Ceará também garantiu que haverá o direito a aulas remotas e que tentará antecipar a vacinação para os professores

Nesta quinta-feira (17), o governador Camilo Santana informou que as aulas presenciais em escolas públicas do Ceará, suspensas desde março deste ano, já tem mês previsto para o retorno: fevereiro de 2021. Contudo, ainda segundo o governador, permanecerá o “direito a aulas remotas”.

“Vamos voltar a partir de fevereiro, mas garantindo que tenhamos aulas presenciais e aulas remotas. O decreto hoje autoriza todas as escolas, não só as privadas. Caberá também a cada prefeito, a cada município, fazer o seu planejamento”, explicou o chefe do Executivo estadual.

Camilo pondera que o comitê científico do Governo do Estado vem percebendo que “outras áreas são mais preocupantes que a própria escola”. “O mundo inteiro está revendo isso. O que está gerando hoje um aumento no número de casos são festas e aglomerações, eventos que estamos restringindo”, diz.

O novo decreto do Governo do Estado do Ceará que estabelece restrições para a realização de eventos e prestação de serviços no Natal e Réveillon começou a valer na última terça-feira (15). Até 4 de janeiro, shoppings poderão funcionar até 23h, festas estão proibidas, e celebrações em residências devem ter no máximo 15 pessoas.

O governador lembrou que, em preparação para os cenários na educação, o Estado iniciou a distribuição de chips de internet para 347 mil alunos da rede estadual de ensino, apoiando que eles tenham acesso a aulas virtuais. Tablets também devem ser comprados pela gestão, mas atualmente há “dificuldades na licitação”.

Ainda no plano para o retorno, Camilo diz que vem pleiteando com o Ministério da Saúde a inclusão de professores nos grupos iniciais que receberão a vacina contra a Covid-19. Pela divulgação inicial, a categoria está prevista para a Fase 4 de imunização, mas ele busca antecipar para a Fase 1 ou para a Fase 2 e diz que a Pasta federal “ficou de avaliar”.

“Claro que vai depender muito da disponibilidade de vacinas que nós teremos a partir do início da imunização. Como se pretende voltar às aulas a partir de fevereiro, no início do ano letivo, a maioria das crianças é assintomática, então a presença do aluno com o professor pode transmitir o vírus”, menciona.

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