Bancada cearense terá duas mudanças na Câmara dos Deputados
A deputada Luizianne Lins (PT), se afastará para tratar de assuntos pessoais e o deputado Mauro Benevides Filho (PDT), voltará a Secretaria de Planejamento do Estado do Ceará. Com isso assumem os suplentes Gorete Pereira e Aníbal Gomes.
Em 2020 as substituições da bancada cearense na Câmara Federal foram constantes e pelo menos duas outras ocorrerão até janeiro. Na segunda, a deputada federal Luizianne Lins (PT) anunciou licença do mandato para tratar de interesses particulares pelo prazo de 120 dias, o que ensejou a convocação da suplente da coligação que é a ex-deputada Gorete Pereira.
Gorete lutou para assumir o cargo desde o início da legislatura, em 2019, e já tomou posse interinamente. A outra mudança que se aproxima, após idas e vindas, é a saída do deputado federal Mauro Filho (PDT).
Mauro deverá reassumir o cargo de secretário de Planejamento do Estado em janeiro. O primeiro suplente que deve entrar na Câmara é Aníbal Gomes (DEM), que já assumiu o cargo temporariamente no início da atual legislatura e deve retornar. A data da saída de Mauro, entretanto, ainda não está definida.
Composta por 22 integrantes, a bancada cearense na Câmara dos Deputados ganhou um novo integrante recentemente. Vencedor da eleição em Maracanaú, o ex-deputado federal Roberto Pessoa (PSDB) renunciou ao cargo para assumir a gestão municipal em 1º de janeiro. Assumiu o cargo de maneira permanente Danilo Forte, que já estava como suplente. Por conta das eleições, a bancada teve outras mudanças temporárias em 2020 com as licenças de Capitão Wagner e Vaidon Oliveira, ambos do Pros, e Domingos Neto (PSD). Assumiram, respectivamente, Dr. Agripino Magalhães, Deuzinho Filho e Ronaldo Martins.
Já a mudança na bancada pedetista vem sendo falada desde junho deste ano. Mauro Filho, que se licenciou do cargo de secretário estadual de Planejamento, confirma que deve voltar à Seplag em janeiro; entretanto, reforça que não há data definida.
A saída dele enseja a volta de Aníbal Gomes (DEM). O ex-parlamentar foi condenado pela 2ª turma do STF no ano passado por crimes na Operação Lava-Jato. A posse, inclusive, é motivo de saia-justa no Congresso Nacional. Como a sentença do Supremo não transitou em julgado, ele toma posse normalmente.