Bolsonaro anuncia que estuda novo auxílio para bares e restaurantes
De acordo com o presidente, o setor terá uma resposta em até 15 dias. Setor alega que enfrenta os efeitos do recrudescimento da pandemia.
O presidente Jair Bolsonaro prometeu responder, em até 15 dias, se o Governo tem condições ou não de ajudar novamente o setor de bares e restaurantes, que enfrenta os efeitos do recrudescimento da pandemia de Covid-19.
Bolsonaro levou representantes da categoria a uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes e saiu de lá com uma lista de pedidos.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, participou da reunião e pediu a prorrogação da carência para pagar empréstimos no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e a prorrogação para que firmas possam reduzir a jornada e os salários dos funcionários, além de ajuda para empresas em relação ao Simples Nacional, regime de tributação especial.
“Vamos estudar nos próximos dias o impacto fiscal e a resposta (será dada) em duas semanas no máximo. No máximo. Da minha parte, tudo que eu procuro fazer é para resposta imediata. Sim ou não, mas imediata”, declarou Bolsonaro depois do encontro.
O programa foi anunciado em abril do ano passado como medida para evitar um aumento ainda maior do desemprego diante da pandemia do novo coronavírus, que provocou restrições no funcionamento ou mesmo o fechamento de parte do comércio e da indústria.
Como contrapartida, o Governo banca um benefício para quem teve o salário reduzido ou o contrato suspenso até o limite do seguro-desemprego (R$ 1.813). Foram pagos R$ 33,5 bilhões a 9,8 milhões de trabalhadores. O custo total do programa, no entanto, era estimado em R$ 51,6 bilhões.