Brasil avança no processo de imunização

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A semana começou com mais de 11 milhões de novas doses de vacina. Sete milhões produzidas em solo nacional – Butantan e FioCruz. As demais vieram do consórcio global Covax Facility. Outra estrangeira já tinha aterrissado no Brasil, vinda da Alemanha. O primeiro lote de um milhão, dos 100 milhões comprados da Pfizer.


O ponto negativo foi a pouca produção do Butantan – não chegou a 500 mil doses – provocada pelo atraso de envio de insumos contratados da China. Isso provocou atraso na segunda dose, cuja aplicação estava prevista para esta semana. Há promessa de breve regularização.


Ao mesmo tempo, o país anuncia nova contratação de mais 100 milhões de doses da Pfizer. Com este novo contrato, cujo primeiro lote, de 35 milhões, está previsto para outubro, o plano de imunização pode antecipar o cronograma. Se alcançar média diária de 1,5 milhão de doses, serão imunizados 80 milhões de pessoas já neste semestre, englobando todo o público prioritário.


O Ministério da Saúde projeta imunização de 60% da população para outubro, quando está prevista a chegada da vacina da Jansen e o primeiro lote do novo contrato da Pfizer. O ritmo tende a acelerar a partir desta data. Não só pelo cronograma, mas porque a vacina da Johnson é de dose única. É possível que cheguemos ao fim do ano atingindo a tão almejada imunidade de rebanho, quando as mortes devem, se não acabar, reduzir drasticamente.


Pesquisa da Universidade Federal de Pelotas traz boa notícia. Aplicação da primeira dose já trouxe resultados. Caiu em 50% o número de mortes entre pessoas com idade acima de 80 anos. Outro levantamento indica que reduziu em 71% a morte entre profissionais de enfermagem.

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