Ministério suspende vacinação de gestantes e puérperas com AstraZeneca

A coordenadora do PNI, Francieli Fantinato, informou que ainda não foi definido protocolo para o caso das gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose.
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No Ceará, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) comunicou que suspendeu temporariamente a aplicação desse imunizante em gestantes e puérperas.

Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orientar a suspensão da vacinação de gestantes com o imunizante Oxford/AstraZeneca, o Ministério da Saúde confirmou a suspensão para este segmento e para puérperas com o imunizante da marca. No caso das vacinas Coronavac e da Pfizer, o Ministério autoriza o uso apenas nos casos de mulheres com comorbidades. Aquelas que não apresentarem condições de saúde enquadradas nesta categoria não deverão ser imunizadas.

Mesmo com a decisão, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou a importância das vacinas, inclusive da Oxford/AstraZeneca. “Quero reiterar a confiança na segurança e eficácia nestas vacinas. Todo programa de vacinação é coordenado por uma equipe técnica com suporte de câmara técnica dos mais renomados especialistas do Brasil”, disse.

Vacinação no Ceará:

No caso da vacinação no Ceará, a Secretaria estadual de Saúde (Sesa) comunicou que segue a recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), com isso, suspendeu temporariamente a aplicação do imunizante AstraZeneca nas gestantes e puérperas, até nova recomendação do Ministério da Saúde.

Repercussão:

A medida anunciada ocorreu após a pasta ter sido informada de um episódio de uma gestante que teria morrido após ter recebido a vacina Oxford/AstraZeneca. Contudo, em entrevista coletiva, representantes do Ministério e especialistas do comitê do Programa Nacional de Imunizações (PNI) alertaram que o caso está em investigação e ainda não foi confirmada se a causa do óbito está relacionada ao imunizante.

“Ficamos chateados com essa perda. Mas ainda não está claro que a vacina tenha sido a causa desta trombose. Estamos examinando detalhes de todo o prontuário para que a gente chegue a uma conclusão e esclareça a todos. Por isso mesmo que estamos esperando exames para orientarmos de uma forma tranquila”, declarou o professor titular da USP e diretor do Laboratório de Imunologia do Incor, Jorge Kalil.

*Agência Brasil

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