Economia local ressente impactos da segunda onda da Pandemia

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Muitos deles tiveram que se habituar ao novo normal, conceito esse de quem vai em busca de condições que garantam á sobrevivência durante e pós-pandemia.

No contexto geral a pandemia impacta em quase todos os segmentos e atividades econômicas. Em Sobral não está sendo diferente, já que o aspecto decadente do mercado demonstra o quanto a economia local vem sendo prejudicada, notadamente pela série de decretos editados pela Prefeitura, e que atingem de maneira mais direta pequenos, médios e até grandes comerciantes e prestadores de serviços.

Devido à rápida manifestação de contagio do novo coronavírus, que se intensificou ainda mais nesta segunda onda e fez com que empresários num todo reduzissem custos e buscassem uma saída, já que os consumidores ficaram em casa em uma tentativa de impedir ainda mais a propagação do vírus.

A possibilidade de encarar esse “novo” assusta, sendo notório observar-se a rapidez com que as pessoas se adaptam a essa realidade. “Usar máscara, por exemplo, antes da pandemia ninguém fazia isso, hoje encaramos com muito mais facilidade”.

Ponto comercial da lojista e proprietária da loja Anny Conceitos no calçadão da casa Tavares de Sobral.

Segundo a lojista Anny Conceitos de Sobral, é sempre tristeza ver sua
loja e as demais fechadas em tempos de isolamento social por via de decreto municipal, as mercadorias e produtos parados o sumiço dos clientes. O jeito, segundo ela, foi se reinventar e trabalhar no sistema de delivery, se utilizando de ferramentas digitais para desenvolver e fomentar as vendas. “Foi uma única saída e ao mesmo tempo uma alternativa. Literalmente me vi com a necessidade de usar uma pagina já existente da minha loja no Instagram, postando minhas peças quase diário, com engajamento e comunicação com os clientes que já tinha e que compravam na loja física quando podiam”, destacou a empresária.

Muito embora o refreamento da segunda onda os impactos ainda são severos. Muitas pessoas perderam seus empregos ou viram seus rendimentos cortados devido à crise do novo coronavírus. Segundo os dados da pesquisa do IBGE, 80,7% das empresas não fizeram alteração no quadro de funcionários na primeira quinzena de julho. Em 13,5% houve demissões e 5,3% contrataram. O maior percentual de empresas que demitiram é entre médias e grandes, num total de 380 mil empresas que diminuíram o quadro. Em 70,8% das que demitiram, a redução foi de até 25%.

Entrevistamos por meio telefônico com outro lojista do varejo, João Bezerra Calçados, e o relato não foi diferente dos demais vindos de empresários que continuam sofrendo, agora com a redução do horário de funcionamento do comércio. João e sua mulher Verônica Prado trabalham nos setores varejista e atacadista de calçados e couros e têm duas lojas no centro, sendo uma na Av. Dom José e outra nas proximidades do mercado público, na Viriato de Medeiros. “Adotamos e praticamos juntos com nossos funcionários o serviço de entrega em casa, deixando nossos colaboradores sobre aviso há qualquer demanda relacionada á vendas em pequenas e em grandes quantidades”, finalizaram.

Já com a retomada gradual da economia local os empresários em um modo
geral também optaram por fazer algumas modificações de rotinas, redobrando os cuidados na parte de higienização com os seus colaboradores e clientes, tais como verificação de temperatura na entrada dos estabelecimentos, máscaras descartáveis, e álcool em gel, sendo um dos itens essenciais e com grande quantidade para disseminação do novo coronavírus.

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