Ministério da Saúde descarta variante indiana da Covid-19 no Ceará

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Além disso, segundo a pasta, outros três casos suspeitos são monitorados, em Minas Gerais e no Pará, e aguardam a conclusão de sequenciamento genético.

O Ministério da Saúde informou na noite desta quarta-feira (26) que a suspeita da presença da variante indiana da Covid-19 no Ceará está descartada. Conhecida como B.1.617, a variante é mais transmissível do que a variante britânica, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Casos dessa cepa foram confirmados em São Luiz, no Maranhão, e um em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

Além do Ceará, suspeitas da variante foram descartadas no Distrito Federal. “Os casos no DF e CE foram descartados para a nova variante”, informou o Ministério. O caso que o Ministério associa a Campos dos Goytacazes é o do viajante que chegou da Índia ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e foi diagnosticado nesta quarta com a variante indiana do coronavírus.

A variante já foi oficialmente detectada em 49 países e 4 territórios, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicado nesta quarta. De acordo com o documento da OMS, a B.1.617 é mais contagiosa em uma comparação inicial com a variante britânica, mas ainda é investigado se ela está relacionada a quadros mais graves de Covid-19 e se ela aumenta o risco de reinfecção.

Acredita-se que variante se dissemine mais rápido, mas cientistas ainda não sabem dizer se é mais letal e tenha maior transmissibilidade.A sub-linhagem B.1.617.2 também reduz a eficácia das vacinas da Pfizer e de Oxford/AstraZeneca, mas os imunizantes ainda são “altamente efetivos”, segundo estudo preliminar.

Segundo o boletim semanal da OMS, as “taxas de ataque” da sub-linhagem B.1.617.2 da variante indiana parecem ser superiores às da variante britânica (a B.1.1.7). “Novas evidências estão surgindo de que as taxas de ataque para a variante B.1.617.2 relatadas no Reino Unido entre 29 de março e 28 de abril de 2021 foram superiores ao da B.1.1.7”, diz o documento.

A sub-linhagem B.1.617.2 também reduz a eficácia das vacinas da Pfizer e de Oxford/AstraZeneca, mas os imunizantes ainda são “altamente efetivos”, segundo estudo preliminar.

*G1

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