Deputado Federal Moses Rodrigues destina R$ 5 milhões em emendas para compras de vacinas no Ceará

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O Deputado Federal Moses Rodrigues (MDB-CE) anunciou que pretende destinar R$ 5 milhões de sua cota de emendas de bancada para a compra de vacinas contra a Covid-19 pelo Estado do Ceará.

Em reunião extraordinária na sexta-feira, 4, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu aprovar a importação e distribuição das vacinas Sputnik V e Covaxin contra a covid-19. Ambos os imunizantes poderão ser aplicados na população dos estados que pediram por isso junto ao órgão, porém nenhum desses imunizantes conta com a aprovação de uso por parte da Anvisa (mesmo em caráter emergencial).

Isso quer dizer que: as vacinas serão aplicadas com base na aprovação delas em agências estrangeiras — e, consequentemente, sob a avaliação estrangeira de critérios como eficácia, vigilância sanitária,  processos de fabricação, entre outros — mas os imunizantes não atendem completamente às especificações da agência brasileira desses mesmos critérios de forma completa. Por isso, haverá uma série de processos a serem seguidos por parte da União (no caso da Covaxin) e dos Estados (no caso da Sputnik V) para prestar contas acerca da aplicação dessas doses nos brasileiros.

Por falta de imunizantes, a campanha de vacinação havia sido suspensa, em Fortaleza, no último fim de semana. O Brasil tem sofrido com a falta de doses da vacina.

“Nesse momento precisamos nos unir para reduzir os impactos da pandemia. Todos precisam fazer a sua parte, mantendo as medidas protetivas. Enquanto isso, estamos buscando saídas para que a economia não fique ainda mais fragilizada. O apoio ao setor produtivo aliado à campanha eficiente de vacinação são as melhores alternativas para voltarmos a pensar no futuro”.

Disse o deputado Moses Rodrigues.

De acordo com a Reuters, o número de doses a ser importada será limitado ao equivalente de 1% da população de cada Estado que apresentou o pedido de importação, no caso da Sputnik V, e 1% da população do país, no caso da Covaxin. Esse número limitado de doses será usado como estudo clínico e os governos terão que fazer um acompanhamento de eficácia, segurança, e eventuais eventos adversos do imunizante. Os dados desse acompanhamento poderá ser usado pela Anvisa para avaliar uma ampliação da importação das duas vacinas.

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