Após alta médica Zeca Pagodinho segue para Xerém
Cantor deixou o hospital na quinta-feira (19) depois de seis dias de internação, e vai continuar o tratamento em casa até a sexta (27).
Nada de “deixa a vida me levar”. Quando o assunto é Covid, Zeca Pagodinho, de 62 anos, – que teve alta da doença na quinta-feira (19) -, não quis saber de improviso ou acaso. O cantor, que testou positivo na sexta-feira (13), nem chegou a ter sintomas da doença em casa, mas, ao conversar com o seu médico, achou melhor fazer o acompanhamento da síndrome respiratória em um hospital.
“Ele não teve sintomas. Uma pessoa da família precisou ser testada e o laboratório fez o teste nos outros integrantes. Ele positivou, na sexta passada, conversou com o médico e, no sábado, já foi para o hospital”.
Na unidade de saúde, com sintomas leves, Zeca fez a festa dos médicos e enfermeiros da Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio, onde ficou internado. Ele cantou, brincou e contou “causos” para os profissionais da saúde que o acompanhavam. Na “cantoria”, fez um repertório especial com serestas e sambas da sua obra e fez a alegria dos enfermeiros.
Na hora em que a saudade apertava, usava as chamadas de vídeo do celular para falar com a família e viu um sinal de bênção ao ver que da janela do seu quarto no hospital tinha vista para o Cristo Redentor, e que a imagem, às vezes também refletia na janela.
“Viu como tá tranquilo? Eu tô com dois Cristos cuidando de mim! Já deu tudo certo! Já tô quase bom!”, disse em telefonema com Regina Casé. E deu mesmo. Na quinta-feira (19), ele ganhou liberação médica para ir para a casa, onde deve continuar se tratando até a próxima sexta (27), e claro, foi direto para Xerém.
Na saída do hospital, o cantor posou com a equipe médica, carregando cartazes: “Eu venci a Covid-19” e brincou: “Tô indo embora. Vou terminar o tratamento em casa. Levei 10 no pulmão, 10 no fígado, 10 em tudo”, disse.
Zeca falou ainda da importância da vacina contra a Covid, e principalmente da aplicação das duas doses para combater casos mais graves da doença: “Todo cuidado é pouco. Vacinem-se!”