Por outro lado, o Estado apresenta um crescimento no nível de ocupação.

O nível de ocupação cresceu no Ceará, mas o Estado ainda possui 563 mil pessoas desempregadas, o equivalente a uma taxa de 15% de desocupação. Estas informações foram divulgadas na manhã desta terça-feira (31), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, o número de pessoas desempregadas no Ceará cresceu em 132 mil em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa um aumento em 30% neste índice em 2021.

Apesar disso, quando comparado com o primeiro trimestre, o desemprego no Ceará se mantém estatisticamente estável. Em relação aos demais locais do Nordeste, o Estado possui a segunda menor taxa de desocupação no segundo semestre de 2021, ficando acima apenas do Piauí, com 14,9% de desempregados.

A estimativa do IBGE é que o Ceará possui 7,6 milhões de cearenses em idade para trabalhar. Desta quantidade, 3,2 milhões estavam ocupados durante o segundo trimestre de 2021. Isso significa um aumento de 1,6 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre.

Entre os que estão cearenses que estão trabalhando, 53,9% estão na informalidade, ou seja, não possuem carteira de trabalho assinada ou trabalham por conta própria sem o registro do CNPJ. O Ceará fica em sexto lugar no ranking da informalidade entre todos os estados brasileiros.

A pesquisa apontou, ainda, que o rendimento médio real mensal do cearense caiu 14,1% em relação ao mesmo período do ano passado, ficando em R$ 1.682.