PF faz nova busca na casa do jornalista Wellington Macedo

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Um delegado, um escrivão e dois agentes da Polícia Federal voltaram a vascular o apartamento do jornalista Wellington Macedo, no Setor Hoteleiro Norte, em Brasília. Sem ninguém em casa, eles se apresentaram à gerência e à segurança do hotel, que acompanhou a busca. Alertado de que já tinha havido uma operação na sexta-feira (3/9), os agentes se mostraram surpresos, mas continuaram as buscas, revirando toda a acomodação.

Andressa Aguiar, esposa do jornalista, sofreu mais um impacto emocional ao voltar para casa na tarde desta segunda-feira (6/9) e encontrar tudo revirado, até mesmo suas peças íntimas. “Vasculharam tudo, mas nada encontraram, pois não há nada incriminador”. Achei estranho eles levarem duas cartas que eu escrevi, na esperança de que os advogados levassem ao Wellington, no presídio.

Bilhete de Wellington Macedo escrito enquanto estava preso na sede da Polícia Federal na última sexta-feira

Ainda na sede da Polícia Federal, o jornalista escrevera um bilhete para a mulher (foto) com um apelo ao povo para que não se deixe abater e se motive para ir às ruas neste de setembro. Andressa disse que escreveu uma carta no sábado e outra no domingo, dois textos amorosos e de apoio. “Falei que estava chorosa, lembrando de nossos momentos, na varanda, tomando vinho, preparando um macarrão e que acreditava que logo estaríamos juntos”. Ela também pediu para ele ficar firme e tranquilo, que não fizesse nada que pudesse prejudicá-lo. “Aqui fora, você está gigante, muita gente nos apoiando”, disse.

Andressa não entende o motivo da segunda visita dos policiais, mas não acredita na hipótese de que os agentes desconheciam a operação de sexta-feira, quando prenderam o marido. “Talvez eles imaginavam encontrar algo que poderia ter trazido depois da prisão. Não imagino outra causa”, disse.

Nesta segunda, a Policia Federal também esteve na casa do prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar João Alba (PSL), flagrado com R$ 505 mil em dinheiro no aeroporto de Congonhas, em agosto. As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, dentro do inquérito aberto pela PGR, que envolve também o cantor Sérgio Reis e o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ).

No domingo, a Policia prendeu Márcio Giovani Niquelatti, conhecido como professor Marcinho, em Santa Catarina, depois de ele atacar e ameaçar o ministro Moraes em uma live. Outro que foi preso foi Cassio Rodrigues de Souza, policial militar que falou em morte para Moraes nas suas redes.

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