Ceará tem a gasolina mais cara do Nordeste
Com preços que chegam até R$6,99, o Ceará tem o terceiro maior preço por litro de gasolina no país, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e Acre.
O preço da gasolina no Ceará é o mais alto entre os nove estados do Nordeste. Entre os dias 26/9 a 2/10, o litro de gasolina em Fortaleza, capital cearense, foi encontrado de até R$ 6,99 segundo a Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Com o ICMS na casa dos 30% somado aos impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Confins), só de impostos o cearense paga por litro de gasolina cerca de 45% do valor do produto em si.
Impostos
Se somados, eles correspondem a uma boa parcela do valor da gasolina. Vamos entender o que significa cada um deles?
- PIS PASEP e COFINS: destinado a pagamento de seguro-desemprego, abono e participação na receita de empresas privadas e públicas.
- CIDE: é um imposto criado pela União que destina o valor para investimentos em projetos ambientais e de transporte relacionados à indústria de petróleo e gás.
- ICMS: é um imposto estadual criado sobre a circulação de produtos e prestação de serviços.
De acordo com pesquisa feita pela ANP o Ceará tem o terceiro maior preço da gasolina no país ao lado de Minas Gerais onde o valor do litro se iguala ao do Ceará. Em primeiro lugar está o Rio de Janeiro onde o litro está sendo vendido a R$ 7,16 e em segundo o Acre onde o litro chega a R$ 7,13. Do dia 19 ao dia 25 de setembro houve uma alta de R$ 0,55, quando o maior valor da gasolina estava a R$ 6,44 e atualmente a R$ 6,99.
Dos quatro impostos embutidos no valor do combustível o ICMS é o mais alto independente do estado apesar das variações. Dos Estados brasileiros o ICMS mais alto é o do Rio de Janeiro com 34%; em segundo lugar vem os estados de Minas Gerais e Piauí com 31%; em terceiro o estado do Rio Grande do Sul com 30%; em quarto os estados de Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraná, Paraíba, Pernambuco e Sergipe com 29%; em quinto os estados da Bahia, Distrito Federal, Maranhão e Pará com 28%; em sexto o estado do Espírito Santo com 27%; em sétimo o estado de Rondônia e em oitavo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Roraima com 25%.