Moraes suspende quebra de sigilo do presidente Bolsonaro

Compartilhe

Até Alexandre de Moraes, o algoz da democracia brasileira, achou exagerada a atitude da CPI da Covid, que pediu a quebra do sigilo telemático de Bolsonaro, além de seu banimento das redes sociais. De sobremesa, a exigência de um pedido de desculpa por ler notícia que associava vacinas a risco de HIV.

Na sua decisão, mostrou o absurdo que aconteceu no crepúsculo daquela malfadada CPI que se restringia ao objetivo de atingir politicamente o presidente da República, que distribuiu recursos, como nunca, para que estados e municípios combatessem os efeitos da pandemia.

Ao mesmo tempo, socorreu as populações vulneráveis com o pagamento em conta do auxílio emergencial, que correspondeu, em menos de 12 meses, a mais de 10 anos de desembolso do Bolsa Família.

Enquanto isso, os criminosos desvios em compras superfaturadas e equipamentos pagos antecipadamente sem nunca chegar passaram ao largo da passarela por onde desfilavam saltitantes e em voz esganiçada a vaidade de senadores, sedentos de holofotes e empapuçados de autossuficiência. Percorreram as sendas das narrativas, a maioria criada por eles.

Voltando às palavras de Moraes, não teria sentido nem objeto a quebra do sigilo, pois encerravam-se naquele dia os trabalhos da CPI. Isto é, quando os documentos chegassem, já não estariam à disposição dos senadores. Só serviria para se anexar a relatórios a ser distribuídos a diversas entidades amigas.

Resta a pergunta, qual foi mesmo a contribuição da CPI para o combate à pandemia?

Você pode gostar...

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Skip to content