O bolo do poder

Compartilhe

As disputas pelo governo federal, no Brasil, deverão ser das mais acirradas, no próximo ano. O número de candidatos deverá ser recorde em toda a história política. Ao menos 15 candidatos deverão disputar os cerca de 150 milhões de votos e a empatia do eleitorado. Nesse contexto teremos uma diversidade de opções, que inclui votos válidos, brancos e nulos. Para aumentar ainda mais a carga de incertezas, ainda há a classe dos indecisos, que vem aumentando em cada pleito.


Apesar do esperado crescimento do número de candidatos, a polarização deverá se dar entre o atual presidente, que vai em busca da reeleição, e um candidato da esquerda, que apesar do desejo do ex-presidente Lula em sê-lo, poderá ser um outro nome, uma vez que as encrencas envolvendo o ex-presidente ainda não estão de todo extintas.


Presume-se que teremos um primeiro turno bastante disputado, desta vez com a presença de um ex-juiz federal.
O desejo de ser mandatário do país mexe com a cabeça de muita gente. Ciro Gomes, que substituiu Lula na resiliência vai para a quarta tentativa, enquanto que Moro e quase todos os demais terão sua primeira experioência nesse tipo de disputa.


Trocando em miudo, teremos dois blocos fortes e uma animada pipoca. O aumento do número de candidatos deixa no ar a dúvida se o que eles querem é seguir o modelo de Bolsonaro de ‘não roubar e não deixar que roubem’, ou se de um bombeiro hidráulico que vai reabrir as torneiras e devolver a felicidade dos carniceiros da Nação. 2022 promete.

Ciro metralha

O não sei o que ele é hoje, Ciro Gomes, metralhou Bolsonaro nesta semana, esquecendo-se que hoje seu principal alvo é exatamente o juiz que ele prometeu receber à bala. Ciro ainda não aprendeu que quem pula degraus acaba caindo.

Decreto do óbvio

Camilo Santana, finalmente, usou do bom senso ao proibir a realização do réveillon e do carnaval. Um estado como o que ele governa, que ainda não completou sua vacinação e que acumula cerca de três mil vacinas em geladeira, não pode incorrer no sério risco de voltar à ponta dos estados com maior numero de óbitos por Covid.

Bairros sitiados

A guerra das facções em Sobral estrapola os limites da tolerância. Não obstante à matança cotidiana, há agora o impedimento ao deslocamento de crianças a escolas de comunidades rivais. O ir e vir do povo está cada vez mais comprometido, e Sobral passa a ser uma cidade de muitos donos e mandantes.

Praça às escuras

Moradores do entorno da Praça da Igreja do Patrocínio questionam uma nova forma de visitação ao logradouro, que pode ser a volta das lamparinas. A problemática da escuridão vem desafiando às competências da Enel e da própria prefeitura, que estão sendo substimadas pelos ladrões de fios. Praça sem vigilância é casa de mãe Joana.

Consórcio Nordeste

Carlos Gabas, apesar dee haver sido blindado pela CPI da Covid, acabou caindo no laço de uma CPI da Assembléia do Rio Grande do Norte, onde revelou todo o esquema da compra superfaturada de respiradores que nunca foram entregues e que comprometeram boa parte dos recursos enviados pelo governo federal para acudir o povo nordestino. A roubalheira foi sem par, tal qual à da construção dos estádios da Copa comprada pelo PT. Vai ter cadeia?

Bicho papão

O VLT de Sobral se tornou campeoníssimo em casos de acidentes envolvendo carros e motos. O total de casos supera em ao menos 50% o número de ocorrências em outras linhas do Estado. Enquanto não se descobre a razão, seria bom jogar água benta sobre as linhas para intimidar os maus espíritos.

Você pode gostar...

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Skip to content