23 cearenses têm permissão para cultivar maconha em casa
São 23 autorizações da Justiça, no Ceará, para uso medicinal em 10 cidades para pacientes plantarem Cannabis.
A planta provoca dilemas que se prolongam há várias décadas. A Cannabis sativa (maconha) é o centro de um turbilhão de discussões, dentre elas: a defesa do uso terapêutico para amenizar condições como epilepsia e paralisia cerebral; a necessidade de regulamentação dessa utilização – já que no Brasil ainda não há uma norma federal; as demandas por cultivo em casa; os limites de acesso à matéria-prima para realização de pesquisas científicas, e também as ideias imprecisas que confundem o uso medicinal com o recreativo.
Uma das capacidade é de inibir dores, reduzir incômodos, fazer com que pessoas possam viver sem depender de analgésico e até anestésico, diminuir crises convulsivas. A lista de relatos dos efeitos relevantes é grande. Tão extensa quanto o percurso para assegurar que o uso medicinal da Cannabis seja aceito como um tratamento regulamentado e legal.
A possibilidade de cultivar a planta em casa para amenizar sintomas e doenças, apesar das dificuldades do manejo, é um dos aspectos que atravessa algumas dessas discussões. Neste momento, ao menos 23 pessoas, moradoras de 10 cidades do Ceará, por problemas diversos de saúde, têm o direito de cultivar a Cannabis (maconha) medicinal em casa.
Informações Diário do Nordeste