OMS relata que 77 países confirmaram casos da variante Ômicron

Imagem: Justin Tallis/AFP
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A OMS receia que as pessoas estejam minimizando a Ômicron por considerá-la amena.

Kate O’Brien, especialista em vacinas da OMS, disse que pessoas não vacinadas têm que ser a prioridade, já que estão pressionando os sistemas de saúde. Vacinas de reforço podem ajudar a conter a disseminação da Covid-19, contanto que as pessoas mais necessitadas de proteção também tenham acesso a elas, disse o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (14).

“É uma questão de priorização. A ordem importa. Dar reforços a grupos com risco baixo de doenças graves ou mortes simplesmente ameaça as vidas daqueles com risco alto que ainda estão esperando suas doses primárias por causa de restrições de suprimento”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um briefing virtual.

Ele ressaltou que o surgimento da variante Ômicron levou alguns países a iniciar programas de vacinas contra Covid-19 de reforço para todas as suas populações adultas, enquanto pesquisadores carecem de indícios sobre a eficácia dos reforços contra esta variante.

Tedros disse que 77 países já relataram casos de Ômicron “A realidade é que a Ômicron provavelmente está na maioria dos países, mesmo se ainda não tiver sido detectada. A Ômicron está se disseminando em um ritmo que não vimos com nenhuma variante anterior”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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