Vacinar crianças contra a Covid é tão criminoso quanto deixá-las fora da escola
Perto do fim do segundo ano de pandemia, as autoridades mundiais reconhecem que foi um crime deixar as crianças tanto tempo fora da escola. Agora, estamos prestes a cometer mais uma atrocidade, ao submetê-las a uma vacina, que pode sabotar seu sistema imunológico.
Unesco, Unicef e Banco Mundial publicaram o documento “A path to recovery” (Um caminho para a recuperação) em que se admite ter sido um crime “de reparação longa e custosa, que deixará marcas profundas em toda uma geração”, como reconheceu o jornal O Globo, em editorial (12/12/21).
Das mortes por Covid, 95% ocorreram em adultos, acima dos 40. Raros foram os efeitos adversos. Nos jovens, porém, foram registrados casos de doenças cardíacas. Embora estatisticamente irrelevantes, o caso traz preocupação. E não precisa entender de saúde, mas de matemática, para ficar estarrecido.
Uma regra de três simples derruba o argumento de que há mais benefícios que danos. Vejamos. Em toda pandemia, até 6 de dezembro, morreram 301 crianças de cinco a 11 anos, num universo de 20 milhões de indivíduos. Ainda não houve estudo sobre impacto na aplicação em massa da vacina nas crianças, mas sabemos que deu problema em 0,007% em jovens e adolescentes.
Se o mesmo percentual registrado em jovens e adolescentes se repetir na faixa etária de 5 a 11 anos, teremos cerca de 1.400 crianças com miocardite ou pericardite, grave inflamação do músculo cardíaco ou da membrana que o envolve. Mais que triplicaríamos os problemas de saúde. Podemos estar comprometendo toda uma geração.
Além dos efeitos adversos apresentados no momento, há possibilidade de adversidades no longo prazo, situação que ainda não foi testada, principalmente nas inovadoras vacinas da Pfizer e da Moderna, por óbvia questão de tempo. São imunizantes tecnologicamente avançados, mas é a primeira vez que estão sendo usados em massa e sem a possibilidade de aferir efeitos a longo prazo.
Mesmo com esses números em mente e diante do posicionamento da OMS e da Unicef, faróis da ONU para a ciência e para os assuntos que envolvem crianças, respectivamente, recomendando cautela, a Anvisa liberou a vacinação em crianças de 5 a 11 anos. A Pfizer, cujo lucro já ultrapassa 8 bilhões de dólares, é a única que teve estudo aprovado.
O movimento que defende a vacinação infantil veio na esteira de outros que propagam a terceira e até quarta dose de reforço. É forçoso reconhecer que as vacinas não entregaram o que prometeram. Parece dizer: diante do fracasso das vacinas, mais vacinas. Ou: em vista do fracasso das vacinas nos adultos, vamos imunizar as crianças.
Ainda que a vacina fosse eficaz e segura, mesmo a longo prazo, o crime persistiria: sabotagem ao desenvolvimento de seu sistema imunológico. Todos sabem que as crianças que são submetidas aos vírus e bactérias, que estão à espreita em cada esquina, criam anticorpos para a defesa do organismo.
O senso comum diz que, ao contrário, as crianças que vivem numa bolha, do apartamento, para o play, escola, creche e shopping center, são mais susceptíveis às moléstias. Resfriam-se a cada mudança do tempo.
Mais estranho é esse movimento de urgência quando o número de casos e de mortes está decrescendo. Se estivéssemos em plena pandemia, ainda assim, sem estudo de longo prazo, deveria, quando muito, ser aplicado o imunizante da Coronavac, mas ainda não conseguiu nem sequer o registro definitivo para adultos.
Empurrar mais e mais vacina, seja nas doses de reforço, seja em faixas etárias ainda não alcançadas, mais parece um lobby para aumentar o já colossal lucro das farmacêuticas. Principalmente quando a natureza parece ter apresentado o fim da pandemia com a evolução do coronavírus para cepa Ômicron, de alta transmissibilidade e baixa letalidade.
O PT usou o STF de Lewandowski para acelerar a vacinação infantil, quando se exige cautela. Em vez de acelerar, melhor colocar mais tijolo nessa parede para blindar nossas crianças e protegê-la da sanha dos políticos e dos vacinadores. “Hey! Teacher! Leave them kids alone!