Mais de 600 mil cearenses ainda não se vacinaram contra a Covid 19

Ministério da Saúde recomenda dose de reforço da Janssen
Imagem: CNN Brasil
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Falta menos de um mês para o Ceará completar o primeiro ano de vacinação contra a Covid-19. Enquanto uma parte importante da população já está recebendo a dose de reforço, há mais de 600 mil cearenses que sequer receberam a primeira dose.

Até a última quarta-feira (29), foram vacinadas com a primeira dose 6,99 milhões de pessoas com mais de 12 anos, que é a menor faixa etária apta ao imunizante, conforme decisão das autoridades de saúde do Brasil.

Porém, mesmo sem o Censo Demográfico atualizado, o IBGE estima 7.681.764 habitantes com mais de 12 anos no Estado, em 2021. Ou seja, até o momento, 684 mil pessoas estariam descobertas.

O vacinômetro da Sesa explica que, embora a meta por faixa etária tenha sido calculada de acordo com as estimativas populacionais do IBGE, a vacinação acontece mediante o cadastro na plataforma Saúde Digital.

Se forem considerados esses dados, a diferença se torna ainda maior: até quarta-feira (29), foram cadastradas 8,3 milhões de pessoas, das quais 6,3 milhões tiveram a inscrição confirmada.

Richristi Gonçalves, secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, reforça a importância da imunização porque o vírus da Covid-19 ainda está circulando no Estado, inclusive com “aumento progressivo” e “maior contaminação das pessoas” no fim de 2021.

Um dos principais alertas se refere à variante Ômicron, já detectada no Estado em três viajantes vindos do exterior. Porém, ela pondera que já pode haver transmissão comunitária, quando não é possível determinar a origem da infecção.

Gonçalves apela que os cearenses busquem a vacinação, seja para a primeira, segunda ou terceira dose (reforço). Conforme a divisão do Sistema Único de Saúde, é importante consultar as prefeituras municipais ou as secretarias de Saúde.

“Por mais que as pessoas adoeçam, porque há muitas mutações nessa variante e pode haver escape vacinal, temos um ganho importante com a imunização. Os casos não estão agravando”, lembra.

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