Presidente não precisará de nova cirurgia, diz junta médica

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Presidente reagiu bem aos medicamentos e, portanto, especialistas avaliaram não ser necessário realizar novo procedimento no momento. Presidente foi internado na madrugada desta segunda (3) em SP por conta de uma obstrução no intestino.

Os médicos que acompanham o presidente Jair Bolsonaro descartaram a necessidade de o presidente passar por uma nova cirurgia por conta da obstrução no intestino.

A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (4) em boletim médico do Hospital Vila Nova Star.  “O Hospital Vila Nova Star informa que o quadro de suboclusão intestinal do Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se desfez, não havendo indicação cirúrgica. A evolução do paciente clínica e laboratorialmente segue satisfatória e será iniciada hoje uma dieta líquida. Ainda não há previsão de alta”.

O boletim é assinado pelos médicos Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, Leandro Echenique, Ricardo Camarinha, Antônio Antonietto e Pedro Loretti. Bolsonaro foi avaliado nesta manhã pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, que chegou ao hospital por volta das 6h10.

Ele operou o presidente após a facada em setembro de 2018 e acompanha a evolução do caso desde então. O especialista estava nas Bahamas e aguardava um avião para voltar ao Brasil. Na manhã de segunda-feira (3), Macedo chegou a comentar que, pelo quadro clínico do presidente, achava que não seria o caso de realizar uma nova cirurgia. Entretanto, em postagem nas redes sociais após ser internado, o próprio presidente relatou sobre a possibilidade de ser submetido ao procedimento.

“Comecei a passar mal após o almoço de domingo. Cheguei ao hospital às 03h00 de hoje. Me colocaram sonda nasogástrica. Mais exames serão feitos para possível cirurgia de obstrução interna na região abdominal”, publicou Bolsonaro na rede social.

A decisão foi definida nesta manhã após a avaliação de Macedo. No boletim anterior, divulgado no final da tarde de segunda (3), o hospital informava que o presidente tinha apresentado “melhora clínica após a passagem da sonda nasogástrica, evoluindo sem febre ou dor abdominal”.

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