Pequenos produtores de hortaliças e mandioca de Sobral recebem orientação sobre cultivo

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As famílias que sobrevivem do campo aproveitam o momento das primeiras chuvas para potencializar o plantio de diversas culturas.

Em tempo de pré-inverno no Ceará, produtores aproveitam as chuvas que têm caído na região Norte, nessa segunda quinzena de janeiro, para potencializar o cultivo de várias plantações. As comunidades no distrito de Pedra de Fogo, que lidam com hortaliças e mandioca para reforçar a subsistência da agricultura familiar, têm recebido atendimento de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), com profissionais da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Econômico (STDE), de Sobral.

Entre as muitas atividades realizadas durante as visitas, os produtores atendidos pela equipe técnica da coordenadoria do Desenvolvimento Agrário da STDE, recebem orientações sobre o espaço necessário para o plantio e sobre os métodos adequados para a nutrição das plantas. A agricultura familiar é responsável pelo abastecimento do mercado interno com alimentos e matérias-primas que contribuem para a segurança alimentar da população brasileira.

As orientações técnicas são sobre o cultivo de hortaliças e mandioca (Foto: STDE/Sobral).

No campo é comum o cultivo, em pequenas propriedades, de milho, mandioca, feijão, café, ovos, arroz, leite e aves, com destaque para as hortaliças; pois, além de enriquecer e complementar a dieta, possibilitam um retorno econômico rápido, servindo então de suporte a outras explorações com retorno de médio a longo prazo. Além disso, é uma cultura que se adapta à produção em pequenas áreas, ou mesmo em sistema de consorciação com outras lavouras.

Assim, é importante que os agricultores familiares se apropriem dos conhecimentos e tecnologias disponíveis para o cultivo de hortaliças, que fornecem folhas, hastes, flores, frutos, raízes e outras partes que são utilizadas na alimentação, cruas ou cozidas, complementando a alimentação básica.

No caso das técnicas empregadas no cultivo de mandioca, segundo Pedro Pitombeira, gerente de convênios e projetos, os produtores receberam orientações específicas, também para esse tipo de cultura. “Mostramos para eles que a escolha das manivas-sementes, caule da mandioca usados para o plantio dessa cultura, devem ter vinte centímetros de comprimento e ter, entre 5 e 7 gemas, que são os nós presentes na maniva-semente”, explica Pitombeira. 

Além da mandioca, os produtores assistidos produzem cebolinha e coentro para consumo próprio e comercialização em programas de compras governamentais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa Alimenta Brasil estadual. 

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