Escolas particulares não exigirão passaporte da vacina de crianças, diz federação

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Em entrevista, Bruno Eizerik, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, defendeu a vacinação infantil, mas afirmou que decisão final é das famílias.

Depois da aprovação da vacinação contra a Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos pela Anvisa e da divulgação do planejamento para a distribuição das doses pediátricas pelo Ministério da Saúde, cresce a expectativa pelo início da imunização infantil no país. No entanto, a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) não irá adotar a vacina como um condicionante para a volta às aulas presenciais.

O presidente da Fenep, Bruno Eizerik, defendeu a vacinação das crianças e afirmou que a Federação orientou os sindicatos associados a incentivarem as famílias a imunizarem seus filhos. Contudo, Eizerik afirmou que “entendemos e respeitamos aquelas famílias que entendem que a vacinação não precisa ser feita”.

Escolas particulares não exigirão passaporte sanitário, diz federação

O presidente da Fenep entende que a competência sobre a exigência do comprovante de vacinação cabe aos governos estaduais e municipais. “A Fenep defende a vacinação não só das nossas crianças, mas de todos os adultos e a questão da exigência da vacina vai depender muito mais dos governos estaduais e dos municípios”, disse.

O presidente reforçou que a Federação Nacional das Escolas Particulares entende que as aulas “devem recomeçar de forma presencial com as crianças vacinadas ou não” e que “é importante que as crianças tomem a vacina, mas isso não pode ser visto como condição para a volta às aulas presenciais”.

(*)Informações CNN

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