Prefeitos pedem reunião com Bolsonaro para discutir tarifa de ônibus
Municípios defendem subsídio federal para conter aumento na passagem.
Prefeitos das principais capitais das grandes cidades e capitais do país pediram uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda no mês de janeiro ou no início de fevereiro para defender a instituição de subsídio federal para o transporte urbano.
Pressionados pelo aumento do diesel utilizado nos ônibus e pelos reajustes salariais dos trabalhadores do setor, tanto os municípios quanto as empresas prestadoras de serviço alegam que a União deveria ao menos custear gratuidades do sistema, o que custaria em torno de R$ 5 bilhões por ano.
Em ofício redigido, após reunião da diretoria-executiva, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) alega ser necessária a “instituição de um programa emergencial de assistência financeira imediata para minimizar os reajustes nas tarifas do transporte público”.
Por esse motivo, a organização pede uma audiência com Bolsonaro da qual participariam os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB); do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD); de Curitiba, Rafael Greca (DEM); de Salvador, Bruno Reis (DEM); de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB); de São José dos Campos, Felício Ramuth (PSDB); e de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB).
“A demanda caiu significativamente com a pandemia, mas já há um histórico de redução de passageiro transportado por ônibus, além do aumento das gratuidades. Por isso a solução não é aumentar tarifa, e sim subsídio, como fazem os Estados Unidos e os países da Europa”, diz Otávio Cunha, presidente-executivo da NTU.
(*) Informações CNN Brasil