Matrículas de alunos com necessidades especiais crescem 111% no Ceará

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A maioria desses estudantes foi atendida em classes comuns do ensino regular e na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O número de matrículas de alunos com necessidades especiais cresceu, entre 2012 e 2020, 111% no Ceará, passando de 31,6 mil para 66,7 mil. A taxa de participação das matrículas em educação especial, em relação ao total de matrículas na educação básica, subiu de 1,33%, para 3,13% no período analisado. É o que revela o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

A maioria desses estudantes foi atendida em classes comuns do ensino regular e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), um aumento de 134%. Já nas classes especiais e escolas exclusivas para atendimento de pessoas com necessidades especiais ocorreu uma redução de matrículas de 68%, saindo de 3.630, em 2012, para 1.156, em 2020.

Considerando o período em que foi instituído o Estatuto da Pessoa com Deficiência, em 2015, essa participação se torna maior a partir de 2016, posterior a criação da Lei. Os dados foram coletados junto a Sinopse Estatística da Educação Básica, divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

(*) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

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