A importância da vacinação na redução de casos graves de COVID-19

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Neste artigo para, o Prof. Dr. Vicente Landim, coordenador do curso de Biomedicina do Uninta, ressalta a importância da vacinação para retornarmos à normalidade.

Para vencer essa pandemia de covid-19, a humanidade precisa estar imune ao vírus, sendo as vacinas a maneira mais segura para se conseguir essa imunidade. Ao longo dos tempos, as vacinas salvaram milhares de vidas.

O desenvolvimento de vacinas é essencial para a retomada da normalidade pré-pandemia. Notavelmente, um esforço global coletivo está sendo investido na proteção contra o SARS-CoV-2 e suas variantes, na tentativa de acelerar a imunização, de forma segura, bem como minimizar a devastação causada pela doença. Por outro lado, este processo científico e tecnológico é desafiador.

Devido à urgência dessa pandemia, as vacinas de covid-19 receberam autorização de uso emergencial, com alta vigilância em sua eficácia e perfil de segurança. Estes imunizantes atuam na prevenção, induzindo a criação de anticorpos por parte do sistema imunológico contra o vírus. As vacinas reduzem a possibilidade de infecção; no entanto, caso a infecção ocorra, ela evitará a evolução da doença para quadros mais graves e principalmente, a morte.

Prof. Dr. Vicente Landim coordena o curso de Biomedicina do Uninta; é biomédico, mestre em Engenharia Biomédica e doutor em Biotecnologia, com doutorado sanduíche na Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), na Espanha.

Como temos visto neste início de ano, novos casos confirmados de covid-19 têm surgido em diversas cidades brasileiras, onde os indicadores epidemiológicos nos mostram que, embora o número de casos esteja aumentando, é possível perceber que não estamos tendo um aumento considerável no número de mortos, quando comparamos com outros períodos da pandemia. Esse feito se deve ao número cada vez maior de brasileiros com o esquema vacinal completo.

O biomédico é um dos principais responsáveis pela produção de vacinas. Eles são habilitados para o desenvolvimento de vacinas e biofármacos. No laboratório, podem cultivar células e vírus, manipulam e controlam bancos de cepas, inoculam vírus vacinais, isolam antígenos, formulam vacinas e biofármacos, produzem testes sorológicos, bem como assumem protagonismo nas pesquisas pré-clínicas e clínicas com novas vacinas.

Graças a este e outros profissionais da saúde, dos esforços colaborativos entre instituições de pesquisa e dos recentes avanços científicos, a ameaça do covid-19 caminha para seu momento final, ao passo que novas vacinas são produzidas. Este grande passo em direção ao fim da pandemia abre perspectiva positiva para o futuro, para que seja possível voltar a fazer coisas que gostamos e nos reunir com as pessoas que amamos. Para que isso aconteça de forma mais rápida, é importante que toda a população esteja vacinada. Só assim, reduziremos o risco de novas ondas.

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