O atendimento já está disponível, via e-mail, com a orientação sobre o assunto.

Com um total de 1,05 milhão de casos confirmados e 25.803 mortes, o Ceará volta a se preocupar com o avanço da covid-19. Agora, em meio ao aumento de casos da doença e, principalmente, pela circulação da variante Ômicron, acompanhada de relatos de síndromes gripais. Por conta da situação, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) passou a disponibilizar um canal para a população tirar dúvidas sobre o cadastro de vacinação contra a Covid-19 e a testagem contra a doença. Os questionamentos devem ser enviados para o e-mail faleconosco@saude.ce.gov.br.

A Sesa ampliou, também, de 6 para 25, o número de Centros de Testagem gratuita espalhados pelo Estado. O salto na quantidade de equipamentos que realizam os exames foi uma estratégia da pasta em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Social da Indústria (Sesi). Em relação à vacina, a Sesa segue aplicando as doses em crianças com idades entre 15 e 11 anos, além de outras faixas etárias já contempladas. Segundo o governador Camilo Santana, “temos cerca de 30 mil crianças entre 5 e 11 anos vacinadas no Estado. São 428.993 cadastros confirmados, de um total de 904 mil crianças no Ceará. Seguimos firmes na luta para vacinar nossa população o mais rápido possível”, afirmou. Para receber o imunizante, é necessário fazer o cadastro prévio na plataforma Saúde Digital.

Apesar da alta incidência de casos de síndrome gripal e covid-19 em dezembro de 2021 e no mês de janeiro deste ano, os dados registrados em nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Fortaleza indicam que o número de transferências para equipamentos de alta complexidade nos 56.783 atendimentos realizados neste intervalo – até o último dia 19 – é de 2.609 casos. Ou seja, apenas 4,59% do total de atendimentos evoluiu para estágios mais graves. Segundo a Secretaria de Saúde, isso atesta que a vacinação massiva da população cearense tem contribuído para que os quadros mais severos sejam minoria absoluta na porta de entrada da rede pública de saúde.

Comparando com o cenário sem vacinação, nos meses de pico das duas ondas anteriores de covid-19 no Brasil – maio de 2020 e março de 2021 –, os índices de transferências por síndrome gripal para leitos em unidades de média e alta complexidade eram bem superiores aos atuais, chegando a uma diferença proporcional de 82% entre o atual período e a fase mais crítica da primeira onda, informa a secretaria.