Em carta a evangélicos, Sérgio Moro ataca “ideologia de gênero” e políticas pró-aborto
De acordo com a minuta, estima-se que mais de 56 milhões de brasileiros são fiéis de igrejas tradicionais e neopentecostais.
O pré-candidato do Podemos à Presidência, Moro, pretende apresentar em fevereiro uma carta de princípios que serão sustentados na corrida ao Palácio do Planalto com forte apelo ao eleitorado evangélico.
Entre os dez pontos incluídos na primeira versão do documento, estão críticas às “políticas da chamada ideologia de gênero”, a defesa de que não haja flexibilizações na legislação relacionada ao aborto e a rejeição à divulgação de candidatos durante as reuniões de culto nas igrejas.
A elaboração do texto está sob os cuidados do advogado Uziel Santana, que foi presidente da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) e tem coordenado a pré-campanha de Moro nesse segmento.
A carta prega a valorização da família e o respeito às “preferências afetivas e sexuais de cada indivíduo” e atribui ao Estado o dever de “evitar ao máximo invadir a esfera desta liberdade privada” e “preservar os menores da sexualização precoce, fruto de políticas da chamada ideologia de gênero”.
A comunidade LGBTQIA+ rejeita o uso de “preferências” e adota o termo “orientação” ao tratar da sexualidade dos indivíduos.
(*) Informações CNN
G.L