5 curiosidades sobre o árbitro-robô testado no Mundial de Clubes
Usado no atual Campeonato Mundial de Clubes, e previsto para a Copa do Mundo da Fifa no Qatar, em novembro, o árbitro-robô foi desenvolvido pela Hawk-Eye, a mesma empresa que desenvolveu a tecnologia de linha de gol (GLT), aquela que faz o relógio do juiz vibrar quando a bola entra completamente no gol. A seguir, confira cinco curiosidades sobre a tecnologia, que tem o potencial de até mesmo a capacidade de minar a existência dos árbitros assistentes.
1. O árbitro-robô não é um robô
A contrário do que o nome sugere, não se trata aqui de um robô de verdade, mas de um sistema de análise de dados que rastreia 29 pontos do corpo dos jogadores em campo durante as partidas, por meio de câmeras instaladas sob o teto dos estádios.
2. Ajudando o VAR a marcar impedimentos
Os árbitros-robôs ajudarão os seus colegas do VAR a decidir se houve impedimento ou não. Isso porque, segundo o diretor de tecnologia e inovação de futebol da Fifa, Johannes Holzmuller, as imagens de vídeo funcionam em quadros e, às vezes, o toque na bola pode demorar menos do que o tempo entre dois quadros.
3. Árbitros-robôs tomam decisões em meio segundo
Com os árbitros-robôs, não há aquelas decisões demoradas, principalmente nas questões de impedimento. Em primeiro lugar, porque as imagens são vistas de cima (e não de baixo, como no VAR), e também porque as linhas de impedimento são criadas automaticamente, dispensando o trabalho manual do assistente de vídeo.
4. O equipamento é muito caro
A expectativa da adoção do árbitro-robô é baixa, uma vez que o custo da tecnologia é muito caro. Para se ter uma ideia, o GLT tem um custo de instalação entre US$ 300 a 500 mil por estádio (R$ 1,6 milhão a R$ 2,6 milhões), mais o custo operacional de US$ 3,9 mil (R$ 20 mil) por partida. Isso sem contar o selo de aprovação da Fifa.
5. Será o fim dos árbitros assistentes?
Com tanta tecnologia, é possível que em pouco tempo os árbitros-robôs possam tomar decisões sobre faltas, eliminando de vez a necessidade dos oficiais humanos em campo.
Fontes: O Globo – TecMundo