Apenas uma vacina brasileira contra Covid 19 completou 1ª fase de testes até agora

FOTOS © CARLOS GIBAJA/ GOV. DO CEARA
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Imunizantes desenvolvidos no país esbarram na falta de insumos, na estrutura de fabricação precária e na necessidade de ajustes em protocolos de pesquisa para aprovar e dar andamento aos estudos.

Ao longo de 2020 e 2021, diversos grupos de pesquisa brasileiros divulgaram que tinham desenvolvido protótipos de vacinas para barrar a Covid-19 — alguns chegaram até a estipular datas para o início e o término das três etapas de testes clínicos necessárias para comprovar (ou não) a eficácia e a segurança das novas formulações.

Na prática, porém, nenhuma das candidatas cumpriu o cronograma. Entre as sete vacinas anunciadas, o produto que mais avançou foi a ButanVac: o Instituto Butantan, em São Paulo, anunciou recentemente que finalizou a primeira fase dos testes clínicos.

E, mesmo nesse caso, a conclusão da fase 1 acontece cerca de oito meses depois da data estipulada para a conclusão de todas as três etapas exigidas pelas agências regulatórias, como a Anvisa do Brasil.

Numa coletiva de imprensa realizada no dia 26 de março de 2021, Dimas Covas, diretor do Butantan, e João Doria (PSDB), governador de São Paulo, chegaram a dizer que, se os testes corressem bem, a ButanVac poderia ser aplicada ainda em julho de 2021.

Nesse meio tempo, os cientistas encontraram uma série de dificuldades, que vão desde falta de estrutura e insumos para fabricar as primeiras doses até pedidos de ajustes nos protocolos de pesquisa conforme a campanha de vacinação progredia.

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