Detran lança calendário de licenciamento de veículos automotores

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O não pagamento resulta em multa e, possivelmente, o recolhimento do veículo

Os extratos do licenciamento podem ser emitidos por meio do site oficial do Detran (www.detran.ce.gov.br), na Central de Serviços. O proprietário do veículo pode se dirigir, ainda, a qualquer posto de atendimento, até o vencimento, para efetuar o pagamento (R$ 155, 59 para motos e R$ 181,52 para demais veículos) e, desta forma, receber o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) atualizado.

País também vive o fenômeno do fim do carro, dito, popular (Foto: divulgação).

O Detran reforça que o não pagamento do imposto configura infração gravíssima, com 7 pontos no prontuário do proprietário, multa no valor de R$ 293,70; além do não recebimento do CRLV; podendo, ainda, haver o recolhimento (remoção) do veículo, em caso de fiscalização.

Ainda, segundo o Departamento, a frota de veículos cresceu 4% no Ceará, em um ano; passando de 3,18 milhões, em 2018, para 3,31 milhões, em 2019. Hoje, o número chega a cerca de 3,18 milhões de veículos emplacados. Deste total, aproximadamente, 1,21 milhão são automóveis, 1,41 milhão motocicletas e 209,3 mil caminhonetes. O restante é formado por caminhões, camionetas, micro-ônibus, motonetas, ônibus, reboques, semi-reboques e outras categorias.

O crescimento da demanda por automóveis e motocicletas no Estado, também, relacionado à uberização de serviços, como os de transporte de passageiros e entregas, tem impactado no aumento do número de veículos no Estado, analisa o economista Alex Araújo. Para ele, “o aumento representa um cenário mais positivo para a economia, mas não necessariamente significa um contexto tão positivo, quando analisado o motivo da compra”, diz.

O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores no Ceará (Fenabrave-CE), Fernando Pontes, diz que, “na compra de automóveis, foi observado crescimento na demanda de locadoras, ampliando a renovação de suas frotas de carros”. Pontes acrescenta que, “o cenário em geral é positivo. As ofertas para financiamentos de carros oferecidas pelos bancos, com prazos maiores e juros menores, fizeram com que os consumidores tivessem mais confiança em investir em veículos e os consórcios operassem de forma mais favorável” crê.

Por outro lado, pesquisas apontam o fim do carro popular no país, aquele que podia caber no bolso do brasileiro médio. Um dos nomes que assinam uma das pesquisas sobre o fenômeno é Luiz Carlos Moraes, presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que afirma, “dos 10 carros mais vendidos no Brasil de hoje, apenas 3 não tem preços na casa do R$ 100 mil”, explica e pontua. “Olhar somente para os preços não explica o fenômeno. O conceito do carro popular acabou, porque as demandas da sociedade sacudiram a demanda da indústria, que corre, desesperadamente, de um novo mundo que exige um cenário de despoluição”, finaliza.

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