A web está em chamas com um dos programas do Tarja Preta FM, podcast apresentado por Robert Kifer, Arthur Petry, Bianca e Kaio D’Elaqua. No trecho que viralizou nas redes sociais, os apresentadores são transfóbicos com a atriz e cantora Lina Pereira, mais conhecida como Linn da Quebrada, que está no BBB22 (Big Brother Brasil). Num dado momento, chegam a chamar a artista de “troço”. Os apresentadores estão sendo duramente criticados nas redes e muitos dos telespectadores do reality show pedem para que o YouTube tire o episódio do ar.

“Eu acho que tem que parar de chamar travesti de ela. Começa a chamar de ‘troço’ que aí ninguém vai reclamar. Se alguém me chamasse de ele, eu só iria falar assim: ‘Não, eu não sou ele’”, disse Bianca, que é uma mulher cisgênero e heterossexual, durante o bate-papo com os demais titulares do podcast.

“Nossa, mas o ‘troço’ [referindo-se à Linn] fica bravo lá [no BBB]. Fica bravo, né?”, completou ela. Neste exato momento, outro apresentador do programa diz que não tem obrigação de saber como se referir a ninguém. “Daí eles me dizem: ‘Ai, você como homem hétero, branco e cis me ofende’. Me poupe, vai tomar no teu cu”, afirma, exaltado.

Ainda mais incisivos sobre o que pensam sobre Linn da Quebrada, os três comentam o fato de a cantora de Pajubá ter o pronome ELA tatuado no rosto: “E aquele troço lá ainda tem ‘ELA’ tatuada na ‘cara’. Acho que deveria ser ainda mais centralizado no rosto porque mesmo assim alguém ainda errou”, diz um dos apresentadores.

“Se algum traveco, alguns trans ouvindo esse programa aqui, liga pra gente. Eu entendo que não é legal, mas talvez a pessoa não goste muito. Mas queria entender mais e queria que uma ‘trava’ ligasse aqui”, finalizou Bia.

Os comentários citados acima causaram a maior revolta dos telespectadores do Big Brother Brasil e muito dizem estar enojados com o discurso dos apresentadores. Nas redes, é grande o movimento dos que cobram que o podcast seja punido pelo o YouTube.

A assessoria de imprensa de Lina afirmou que segue estudando se vai tomar alguma medida judicial contra os responsáveis pelo Tarja Preta FM.

R.O

Fonte – Metropoles