Forças de Segurança retiram 1.759 armas de fogo de circulação no primeiro trimestre deste ano no Ceará
Os dados de apreensões de armas de fogo foram compilados pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), instituição vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS).
No primeiro trimestre de 2022, as Forças de Segurança do Estado, por meio de ações de abordagem, patrulhamento e de investigação, retiraram de circulação 1.759 armas de fogo no Ceará, correspondendo a um aumento de 18,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram apreendidas 1.486 armas. Na cidade de Fortaleza, foram apreendidas, também nos três primeiros meses deste ano, 547 armas, com um aumento de 40,3% quando comparado ao total de 390 armas de fogo recolhidas no mesmo período de 2021. Os dados de apreensões de armas de fogo foram compilados pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), instituição vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS).
Ao ser analisado apenas o mês de março de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 20,6% no total de apreensão de armas de fogo no Ceará, com 620 unidades. Enquanto isso, em março de 2021, foram 514 artefatos. Já em Fortaleza, o percentual do mesmo mês teve um acréscimo de 43,2%, quando foram retiradas de circulação 189 armas de fogo, enquanto que em março de 2021, foram 132 unidades. Entre o material apreendido, revólver, pistola e espingarda são os principais tipos de armas de fogo apreendidas.
Para o titular da SSPDS, Sandro Caron, os números representam mais um resultado positivo na luta contra a criminalidade no Ceará: “A retirada de armas das mãos dos criminosos é uma das principais estratégias que as Polícias do Estado do Ceará vêm utilizando para a redução de homicídios e também de crimes violentos contra o patrimônio. Esse aumento do número de apreensões é decorrente de uma intensificação da integração de um maior uso de ferramentas de inteligência, de dados estatísticos de manchas criminais e de uma intensificação de ações ostensivas da Polícia Militar (PMCE) e das investigações da Polícia Civil (PC-CE). Tudo isso com o amparo pela Coordenadoria de Inteligência (Coin)”, destacou.
58 armas em feriadão
Uma grande apreensão de armas de fogo em destaque foi registrada no último feriadão, que compreendeu o período de 25 a 27 de março, quando foram recolhidas 58 armas – entre elas, fuzis – e 938 munições de calibres variados no Ceará. Ao todo, foram apreendidas ainda armas artesanais, espingardas, garruchas, pistolas, revólveres e rifle.
Entre as 58 armas recolhidas, 26 foram encontradas no dia 26. Entre elas, estão três fuzis apreendidos em duas ações distintas. A primeira ocorreu durante o período da manhã, com participação da Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), equipes do Comando Tático Motorizado (Cotam) e do Policiamento com Cães, da Polícia Militar do Ceará (PMCE). Seis armas, sendo dois fuzis, foram encontradas em um terreno no bairro Boa Vista – Área Integrada de Segurança 7 (AIS 7) de Fortaleza. Além das armas, foram apreendidas 119 munições de calibres diversos, seis carregadores e uma balança de precisão.
Outra ação exitosa realizada horas depois culminou nas apreensões de duas armas de fogo e munições. O material foi encontrado por policiais militares do Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio), no bairro Pirambu (AIS 8) de Fortaleza. Dentre as armas encontradas, um fuzil que estava escondido na caixa d’água de uma residência.
Diminuição de CVLIs
Todo o trabalho das Forças de Segurança, como o número positivo de apreensões de armas de fogo, faz parte da estratégia adotada para reduzir as ocorrências de mortes provocadas por crimes violentos no Estado. O mês de março de 2022 registrou o menor número de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs), no Ceará, desde dezembro de 2019. Foi o melhor balanço dos últimos 27 meses. A estatística criminal engloba os números de homicídios dolosos/feminicídios, lesão corporal seguida de morte e latrocínio.
O terceiro mês de 2022 apresentou o total de 227 vítimas. Quando analisados todos os períodos anteriores, esse foi o menor número de CVLI registrado desde dezembro de 2019, quando ocorreram 205 casos no Ceará. Se for comparado o terceiro mês deste ano com março de 2021, há ainda a retração de 8,8%. Ou seja, foram 227 contra 249.
Da Assessoria de Comunicação da SSPDS