Toni Garrido revela agressões e roubos entre integrantes do Cidade Negra

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A energia positiva que o Cidade Negra tanto cantou nas músicas que marcaram a trajetória do grupo, ficaram apenas nas letras. Na realidade, segundo Toni Garrido, não é de hoje! A banda de reggae se desfez, conforme OFuxico contou, e virou uma dupla formada pelo baixista Bino Farias e o vocalista Toni Garrido. Segundo eles, desde 2014 o grupo convive com disputa pelo uso do nome “Cidade Negra”, agressões do ex-baterista Lazão e roubo de equipamentos. Toni Garrido lamentou que tivesse chegado a esse ponto.

”Eu não queria expor essa sujeirada toda, porque o fã não merece”

Ao G1, o artista carioca de 54 anos afirmou que o Cidade Negra vai seguir fazendo shows e lançando músicas “assim que tiver a limpeza de espírito e de alma para continuar”. Ele e Bino Farias já compuseram e gravaram cinco músicas novas.

Toni detalhou como foram as agressões: “Em 2014, 2015, começaram uma série de violências, o Lazão começou a ficar violento, dentro do próprio grupo, com a gente”, explicou.

”Um dia ele me deu um soco no olho que rasgou meu olho e saiu sangue. Ele deu um soco na cara do Bino. Ele foi fazendo milhões de coisas”.

O técnico campeão do “The Voice +” seguiu relatando situações de violência: “A banda, equipe técnica acompanhando aquilo tudo… e me perguntando ‘Toni, você não vai fazer nada? Ele não pode fazer isso, ele tá louco, ele tá pirado’.”

Bino também relatou a situação em que foi agredido por Lazão, levando um soco após um show no Bar Opinião, em Porto Alegre, em 2015.

“Todo mundo foi passar o som e ele não foi passar… De repente o Lazão faz um comentário com o roadie dele no camarim que o som dele não estava bom. E o Toni simplesmente comentou ‘Pô, Lazão, por isso que é importante sempre se passar o som’”.

”Rolou uma agressividade dele do nada. E quando eu fui tentar separar uma situação que já estava passando… foi uma agressão, o soco que ele deu na direção do Toni pegou na minha boca aqui, no nariz. Quando eu olhei no espelho, tinha um espelho grandão dentro do camarim, e meu nariz saindo sangue.”

Bino contou ao G1 que a banda tinha show em uma cidade mineira no dia seguinte e todos continuaram juntos viajando de avião e depois de ônibus: “Cara, estava todo mundo passando mal. Foi uma coisa inacreditável”, concluiu o baixista.

ROUBO DE EQUIPAMENTOS
Toni Garrido destacou que a acusação de que Lazão roubou equipamentos da banda e vendeu é a pior parte da treta: “Eu não falei antes, porque é a parte mais horrível. Durante a pandemia, a gente ensaiava lá na casa do Lazão, porque ele é o baterista. Ele tem as coisas dele, tem um estúdio em casa.” “Na pandemia, pedi para o nosso querido engenheiro de palco ir lá buscar meus equipamentos. Primeiro, foi impedido de entrar durante um mês na casa. ‘Não! Porque você gosta do Toni e do Bino, não vai entrar aqui não’.”

R.O

Fonte- O fuxico

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