Dica: a importância da cibersegurança ao navegar na rede de computadores

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A proteção de sistemas de computador contra roubo ou danos ao hardware, software ou dados eletrônicos tem sido cada vez mais mencionada nas discussões sobre tecnologia.

“Quando a gente fala da digitalização, precisamos ter em mente que a pandemia acelerou esse processo e, consequentemente, trouxe vulnerabilidade para negócios e pessoas que não estavam preparados”. Quem faz o alerta é Larissa Rocha, advogada especialista em proteção de dados; tema relacionado à cibersegurança, que consiste na proteção de sistemas de computador contra atividades com roubo de informações e danos a plataformas.

“A ampliação da internet, também, abre portas para crimes cibernéticos, que têm acompanhado a evolução da tecnologia”, diz a advogada. Sem o uso adequado da ferramenta, o usuário corre o risco de ser hackeado, ter direitos violados, sofrer sequestros digitais de informações ou até perder seus negócios.

A segurança ao navegar na internet é um tema recorrente nas conversas entre especialistas (Foto: divulgação).

Além da rápida transformação digital, um fator que facilita o aumento de atividades prejudiciais na internet é o fato de os usuários não conseguirem ver, concretamente, com quem estão se relacionando. Nesse sentido, cria-se o mito de que existe uma espécie de anonimato no mundo virtual, formando a ilusão de um local sem qualquer controle ou consequências.

Sobre isso, o advogado e doutor em Direito Constitucional Rafael Mota diz que, “a gente tem uma tendência de imaginar esse ambiente dominado por máquinas, mas por trás das máquinas existem pessoas. É preciso ter o mesmo cuidado que conexões feitas no mundo real. Quanto mais eu interajo com esse ambiente, mais eu vou ter a necessidade de me proteger”, aponta.

De acordo com especialistas, a questão se torna ainda mais delicada quando se fala do acesso de crianças e adolescentes às plataformas virtuais sem o devido acompanhamento. Com a imersão desse grupo cada vez mais cedo na internet, o cuidado deve ser redobrado. Por isso, Rafael defende a adoção de uma educação cibernética desde as primeiras etapas estudantis. “Eles precisam ter ideia do que aquilo significa e o que gera”, indica.

Para a proteção individual, Larissa recomenda que o cidadão tenha conhecimentos sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e o Marco Civil da Internet, que regulam esse âmbito. Ela destaca, ainda, que a proteção de dados virou direito fundamental este ano, com o estabelecimento da LGPD, e é garantida a todo cidadão brasileiro pela Constituição Federal. As empresas devem, também, adotar medidas de segurança para proteger informações, tanto internas, quanto dos clientes, adequando-se aos códigos de conduta política de acesso à informação e à legislação.

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