Senado avalia doação de vacinas contra a Covid a outros países

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Texto passou pela Câmara, onde foram sugeridas oito emendas para dar mais transparência às doações; todas foram rejeitadas.

O plenário do Senado vota nesta quinta-feira (12) uma medida provisória que permite que o Brasil realize doação de vacinas contra a Covid-19 a outros países em caráter de cooperação humanitária. A MP foi aprovada pela Câmara dos Deputados em 3 de maio. Foram apresentadas oito emendas para dar mais transparência ao processo de doação, mas todas foram rejeitadas pelos deputados federais. 

Foto: Senado federal

Segundo o texto, as doações serão realizadas mediante termo firmado por intermédio do Ministério da Saúde, que definirá os quantitativos e os destinatários dos imunizantes a serem doados após consultar o Ministério das Relações Exteriores.

Entre as emendas rejeitadas na Câmara havia a que previa, por exemplo, que o Executivo criasse um site para apresentar informações, como a lista dos países destinatários das doações efetuadas e o quantitativo de imunizantes doados a cada nação, que deveria ser atualizado mensalmente.

Outro pedido de alteração no texto da medida provisória rejeitado foi o que estabelecia que o governo teria de divulgar o cálculo da suficiência dos estoques de vacina, para assegurar o cumprimento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação e não permitir que faltassem doses para atender os brasileiros.

No Senado também há quem se preocupe com a transparência das doações. A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) apresentou nesta quarta-feira (11) uma emenda em que o governo deverá divulgar, na internet, informações atualizadas sobre os países beneficiados, bem como os respectivos nomes, quantitativos e lotes dos imunizantes doados.

Para a senadora, é preciso garantir que as doações não interfiram no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Segundo ela, é preciso assegurar que os processos de doação de vacinas sejam transparentes e garantir o controle social da administração pública. 

Fonte: Senado Notícias

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