Ceará: município de Barbalha registra quatro mortes por chikungunya em abril

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Os dados foram liberados este mês, e as mortes chamam a atenção da Secretaria de Saúde da cidade, intensificado ações de combate e prevenção às arboviroses.

Para frear a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e da chikungunya, a Secretaria Municipal de Saúde de Barbalha, na Zona Sul do Ceará, tem priorizado visitas domiciliares aos locais com maior incidência das doenças e ações de conscientização da população.

De acordo com o coordenador do setor de endemias, Robertson dos Santos, as estratégias de combate focam em três frentes: “Intensificamos as visitas com os agentes de endemias, as atividades educativas e os levantamentos sobre a situação dos terrenos baldios”, explica o coordenador”, e acrescenta. “Nos logradouros onde já existe uma alta infestação do mosquito, a estratégia é o combate, por meio de substâncias químicas”, explica.

Infestação por Aedes fez quatro mortes no mês passado, em Barbalha, Sul do Ceará (Foto: divulgação).

Ainda, segundo Santos, “naquelas localidades onde tem notificação e confirmação de arbovirose, nós estamos fazendo borrifação com o inseticida que é preconizado pelo Ministério da Saúde para fazer o bloqueio da área”, salienta. Embora a medida seja importante para barrar o avanço do Aedes, o coordenador destaca que, “se não houver colaboração da população, o esforço pode ser em vão. “90% do problema está nas residências”, reforça.

Mesmo enfrentando quadro preocupante em relação à chikungunya, Barbalha teve queda de 50% no índice de infestação do Aedes aegypti nos primeiros quatro meses deste ano, em relação a 2021, segundo informa o coordenador.

Em Sobral, Zona Norte do Ceará, a preocupação da Secretaria da Saúde no que se refere a infestações causadas pelo mosquito, também tem gerado esforço redobrado, este ano. Com o encerramento do segundo ciclo de visitações a residências e logradouros, que compreendeu os meses de março e abril, o índice de infestação predial ficou com uma média de 1,37%. Isso significa que foram encontrados focos em 1.540 residências. O levantamento aponta que, de duas a cada 100 casas, foram encontrados focos do Aedes.

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