Inverno vai embora e deixa reservatórios em situação estável no Ceará

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As chuvas entre fevereiro e maio garantiram a segurança hídrica nos açudes cearenses, por até dois anos.

De acordo com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), a boa recarga deste ano trouxe conforto para o microssistema que abastece Fortaleza e a Região Metropolitana. Registrando 100% da capacidade total de armazenamento, os açudes Pacoti, Pacajus, Riachão, Gavião e Aracoiaba dão, hoje, autonomia de água para a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), sem necessidade de transferência das águas do açude Castanhão, o maior do Ceará.

Açude Castanhão, maior do Ceará, também melhorou em recarga este ano (Foto: divulgação).

Além das Bacias Metropolitanas, as bacias do Litoral, Acaraú, Coreaú — todas no Noroeste do Estado — também tiveram alta expressiva. A bacia do Salgado, na porção Sul do Ceará tem, atualmente, 59% de volume máximo.

O levantamento que investiga a garantia hídrica no Ceará feito pela Cogerh aponta que as chuvas deste ano foram responsáveis por uma melhora significativa no volume acumulado dos reservatórios, que saltou de 21% para 38%. E, de acordo com pesquisa do setor de monitoramento da Cogerh, só em maio deste ano foram contabilizados 0,71 bilhões de metros cúbicos, valor superior a maio de 2021, quando os números foram de 0,54 bilhões.

Para o secretário da Cogerh, Francisco Teixeira, o aumento do armazenamento permitiu ao Estado ações importantes para beneficiar os cidadãos e o setor produtivo. Teixeira diz que “a situação hídrica é mais confortável hoje, se comparada a anos anteriores. Desde 2013, o volume total dos açudes cearenses não atingia tal marca, registrando baixos aportes sucessivos nos anos subsequentes”, afirma.

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