Hospital Geral de Fortaleza recebe consultoria do Instituto Latino Americano de Sepse

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A parceria chama a atenção para a importância de disseminar, na unidade, o protocolo para evitar ou tratar as manifestações no organismo decorrentes de infecção.

O Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA) finaliza, no próximo mês de julho, a consultoria recebida do Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas). A parceria, que fomenta a importância de disseminar o protocolo para evitar ou tratar as manifestações no organismo decorrentes de infecção, chama a atenção para a infecção generalizada, como hoje é conhecida a sepse.

Equipe e paciente tratada no HGWA (Foto: divulgação).

Um dos casos tratados pela unidade de saúde foi o da vendedora Rúbia Carolinne (23), que exemplifica, como diz a equipe médica, “como a abertura de um protocolo de sepse pode trazer benefícios ao tratamento”. A paciente foi internada grávida no HGWA, transferida de Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com sintomas de infecção no trato urinário. Em seu segundo dia no hospital, foi constatado aumento da infecção e, consequentemente, iniciado o procedimento recomendado para ocorrências do tipo.

“Eu procurei ajuda médica, pois senti uma dor do lado direito. Para mim, era apenas uma infecção urinária; mas, depois, fiquei sabendo que passou para o sangue, quando iniciei o tratamento com antibióticos”, diz Rúbia, e lembra. “Eu e meu bebê saímos bem, graças a Deus”.

Cristiane Araújo, enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), é responsável por gerenciar o protocolo de sepse no HGWA é quem confirma a fala da paciente. “Isso nos trouxe um ganho na análise dos nossos resultados. Essa sistematização contínua é muito importante. Essa disseminação contribui para uma alta adesão ao pacote do protocolo de sepse e um tratamento ainda mais eficaz”, relata a enfermeira.

Agora, um dos próximos passos é manter os benefícios da parceria, dentre eles, a ampliação do protocolo para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Outra ação que deve permanecer é a continuidade das campanhas sobre o tema. Ainda, segundo Cristiane Araújo, “os sintomas de sepse variam de acordo com o grau de evolução do quadro clínico. Os mais comuns são febre alta ou hipertermia, calafrios, baixa produção de urina, dificuldade para respirar ou respiração acelerado, ritmo cardíaco intenso, agitação e confusão mental”, explica a profissional.

O diagnóstico de sepse depende de avaliação clínica e laboratorial criteriosa para identificar e tratar a doença subjacente que deu origem ao processo infeccioso. Com o paciente internado, a suspeita pode ser relatada por meio do profissional de saúde, que abre o protocolo. O diagnóstico final é de responsabilidade do médico.

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