Brasil tem 21 casos confirmados de varíola dos macacos
Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o quinto caso no estado nesta quarta-feira (29).
O Rio de Janeiro confirmou, nesta quarta-feira (29), o quinto caso de varíola dos macacos no estado, levando o total nacional para 21.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio, o estado já registrou 26 casos suspeitos da doença, e cinco deles foram confirmados. Três pacientes residem na capital carioca.
Dezessete casos foram descartados e quatro seguem em investigação. “Os casos confirmados e suspeitos são monitorados diariamente pela SES e pelas equipes de Vigilância em Saúde dos municípios”, informou a SES, em nota.
“Importante ressaltar que, embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais”, concluiu a Secretaria.
O Brasil já confirmou 21 casos da varíola dos macacos: 14 em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul, e cinco no Rio de Janeiro.
Na última sexta-feira (24), o Ministério da Saúde havia alertado que dois casos no Rio de Janeiro e três em São Paulo são considerados autóctones, ou seja, as infecções aconteceram por transmissão local. Os pacientes não tinham histórico de viagem para o exterior.
O Brasil ainda tem 28 casos que estão sendo investigados: Ceará (4), Rio de Janeiro (4), Santa Catarina (1), Acre (3), Rio Grande do Sul (6), Distrito Federal (1), Espírito Santo (1), Minas Gerais (3), Rio Grande do Norte (1), Goiás (1) e Paraná (3).
Mais de 3.400 casos confirmados de varíola dos macacos e uma morte pela doença foram relatados à Organização Mundial da Saúde (OMS) até a última quarta-feira (22), sendo a maior parte deles na Europa.
Segundo a OMS em atualização nesta segunda-feira (27), desde 17 de junho, 1.310 novos diagnósticos foram relatados à agência, com oito novos países na lista dos afetados.
A monkeypox ainda não é uma emergência de saúde global, conforme decisão da OMS na semana passada, embora o diretor-geral do órgão, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tenha dito estar profundamente preocupado com o surto.
Fonte: Agência Brasil