Fortaleza é a segunda capital do país com maior impacto do Auxílio Brasil
Entre as 100 cidades com maior impacto do benefício nas economias municipais, 96 estão no Nordeste.
O impacto do Auxílio Brasil pode passar de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nos municípios. Entre as 100 cidades com maior impacto do benefício nas economias municipais, 96 estão no Nordeste, 3 no Norte e 1 no Sudeste. A projeção é de Ecio Costa, professor titular de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e da P³ Inteligência.
Segundo o levantamento, o Auxílio Brasil equivale a 10% ou mais do PIB para 648 cidades brasileiras, sendo 597 delas no Nordeste.
Já entre os 100 municípios com os menores impactos do benefício (entre 0,01% e 0,1% do PIB), 81 são na região Sul – 54 no Rio Grande do Sul, 26 em Santa Catarina e um no Paraná. Os demais estão no Sudeste (17), Centro-Oeste (1) e Nordeste (1).
Os 10 municípios com os menores impactos do Auxílio Brasil no PIB são, pela ordem: Pomerode (SC), Nova Roma do Sul, Carlos Barbosa, Fagundes Varela, Aratiba, Picada Café, Três Arroios, Westfália (todos no RS), Iracemápolis (SP) e Vila Flores (RS).
As capitais com maiores impactos do benefício no PIB são as seguintes: Belém (2%), Fortaleza (1,82%), Macapá (1,66%), Rio Branco (1,64%), Teresina (1,61%), Salvador (1,59%), João Pessoa (1,54%), Maceió (1,4%), São Luís (1,33%), Aracaju (1,14%) e Natal (1,13%)
Já Brasília (0,19%), Curitiba (0,23%), Florianópolis (0,24%), Porto Alegre (0,33%), São Paulo (0,37%), Belo Horizonte (0,45%) e Rio de Janeiro (0,48%) tiveram os menores impactos.
Pelas projeções do economista Ecio Costa, o impacto médio do Auxílio Brasil deve ser de 1,04% do PIB nacional em 2022. Nos estados, os maiores impactos são no Maranhão e Piauí, acima de 4%. Dos 10 estados com os maiores efeitos, oito são no Nordeste – apenas o Rio Grande do Norte ficou de fora. Entraram ainda Acre e Pará, no Norte do país. Por regiões, o Nordeste é o maior beneficiado, já que sempre teve o maior número de famílias beneficiárias.