Saiba como se proteger dos ataques mais comuns no WhatsApp

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O aplicativo é um dos mais utilizados por pessoas mal intencionadas em busca de suas informações.

Atualmente, é quase impossível achar alguém que não tenha passado por, pelo menos, uma tentativa de golpe no WhatsApp. O mensageiro é popular entre os usuários brasileiros, possibilitando comunicação em tempo real; mas também abre brechas para o roubo de contas e mensagens com falsas promoções e promessas de auxílio do governo, em combinação com fraudes no Pix e outros tipos de explorações maliciosas.

Golpes no aplicativo WhatsApp tem sido comuns (Foto: divulgação).

Novas vias de ataque estão surgindo o tempo todo, enquanto a eficácia de alguns golpes faz com que eles se tornem absolutamente comuns, sendo aplicados em massa, fazendo milhares de vítimas pelo aplicativo. Saber o que esperar e, principalmente, em que prestar atenção, pode ajudar aos usuários a evitarem ser vítimas de fraudes.

No caso de familiares ou amigos pedindo dinheiro: pais e cônjuges são o principal foco de golpes desse tipo, que tentam simular a identidade de uma pessoa real para pedir dinheiro. O roteiro costuma ser o mesmo, com o golpista se passando por um conhecido e dizendo ter trocado de número, pedindo a substituição do contato, antes de pedir uma transferência via Pix para o pagamento de contas ou boletos que vencem no mesmo dia.

Bancos de dados vazados e documentos públicos são a via usada pelos criminosos para obter os números de telefone, e é por isso que os golpes, normalmente, são focados em familiares. A tentativa de fraude contra pessoas mais velhas também aumenta a possibilidade de sucesso do golpe.

Em todas essas situações, o ideal é desconfiar de abordagens desse tipo. Antes de enviar dinheiro ou fazer pagamentos, certifique-se por outros meios que o número do familiar realmente mudou ou garanta estar falando com a pessoa de verdade antes de completar o processo. Desconfie, caso o contato apareça após mensagens de mudança de código do WhatsApp, elas podem indicar que o número está sendo usado em um novo aparelho pelos golpistas.

Outro golpe comum, dizem os especialistas, é o golpe da vaga de emprego. Diante da crise instalada no Brasil, com altos índices de desemprego e valores altos no mercado, as fraudes envolvendo supostas posições de trabalho se proliferaram. Distribuídas em massa, as mensagens usam o nome de marcas consagradas como Amazon ou Magazine Luiza para prometer aos candidatos serviços com altos ganhos, que podem ser feitos de casa em meio-período.

Parece bom demais para ser verdade e realmente é. Tais mensagens são iscas para obter dados pessoais ou induzir a entrada em programas de afiliados, com os ganhos por cadastro indo ao bolso dos golpistas. Em outros casos, pagamentos via Pix podem ser solicitados para candidatura em uma vaga de emprego ou acesso a falsas ferramentas de trabalho.

Os sites oficiais das empresas costumam ter espaços com as vagas de trabalho disponíveis, e é lá que os que procuram trabalho devem buscar as posições disponíveis. Os contatos sobre emprego dificilmente virão pelo WhatsApp, principalmente nos casos em que o usuário já não esteja fazendo parte do processo seletivo da companhia em questão. Jamais preencha cadastros ou faça pagamentos relacionados a esse tipo de proposta.

Contatos em nomes de bancos, lojas, empresas ou órgãos do governo, também estão na lista de atuação dos criminosos. Eles podem criar perfis falsos em nome de grandes lojas, órgãos do governo, empresas e outras. As abordagens são as mais diversas, desde cobranças de supostas dívidas não pagas e ofertas imperdíveis em produtos, até a oferta de benefícios de auxílio a desempregados ou atingidos pela pandemia, tudo como isca para furtar contas, obter dados pessoais ou roubar informações bancárias.

Tais golpes, normalmente, levam os usuários a sites fraudulentos, que também podem simular a aparência de domínios reais das empresas e organizações citadas. Os sites de venda falsos servem para obter dados de cartão de crédito, por exemplo, enquanto em outros casos, o atendimento “de mentira” pode solicitar o código de verificação do WhatsApp em uma operação de roubo de conta.

O ideal é ignorar tais contatos e não entregar nenhum tipo de dado, muito menos realizar pagamentos a partir de meios indicados nas mensagens. Caso desconfie que o problema ou cobrança indicado é real, busque meios oficiais de suporte com a empresa ou organização mencionada, enquanto compras somente devem ser realizadas em sites reconhecidos e que tenham credibilidade, a partir de domínios oficiais. Preste atenção em erros de grafia e endereços que simulem os oficiais antes de seguir em frente.

E, da mesma forma das dicas anteriores, o que deve ser feito é ignorar todas as tentativas de interações que levantem suspeitas. Tais aplicações costumam ser a isca para a instalação de vírus no celular, seja para exibição de anúncio ou roubo de dados pessoais ou financeiros. Vale lembrar que os links para download de modificações do WhatsApp podem ser encontrados na página oficial do mensageiro ou diretamente nas lojas de aplicativos.

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