Homem envolvido no famoso ‘caso dos ciganos’, no Ceará, é preso pela polícia

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Ele foi condenado a 23 anos de prisão em 2017 em regime fechado. Foram condenados também o Francisco Augusto da Costa, conhecido como “Alfredo Cigano”, Maria Ziulan da Costa, conhecida como “Cigana” e Francisco Gleyson Costa (“Gleyssinho”), pai, mãe e filho.

Um homem chamado José Gomes da Costa, conhecido como “Flávio Cigano”, foi preso pela Polícia Civil do Ceará na cidade de Cocal, no Norte do Piauí. José Gomes foi condenado pelos assassinados de Carlos César Barroso Magalhães e José Wilson Barroso Forte Júnior. A terceira vítima, Maxwell Magalhães Caetano, sobreviveu, mas ficou tetraplégico.

O crime aconteceu há 22 anos, em Itapajé, no Ceará. Outras três pessoas de uma mesma família também foram presas como participantes do crime.

A prisão foi realizada por uma equipe da Polícia Militar do Ceará, com apoio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) da Polícia Civil do Piauí. José Gomes vivia na cidade e, com documentos falsificados, se apresentava como José Aparecido da Silva, de 74 anos.

O crime
O duplo e a tentativa de homicídio ocorreram no dia 29 de julho de 2000 por causa de uma briga envolvendo uma mulher. Ela teria sentado em cima do carro de uma das vítimas, que reclamou e passou a ser ofendido por um dos membros da família de ciganos.

A família passou 17 anos foragida após o crime. Em 2018, o TJCE informou que os três seriam levados a júri popular. Os crimes causaram grande comoção na cidade.

A determinação foi da juíza Juliana Porto Sales, titular da 1ª Vara da Comarca de Itapajé. “Diante da prova da materialidade do crime e indícios de autoria, deve a denúncia ser admitida e, por conseguinte, os réus pronunciados”, disse a magistrada, à época.

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Itapajé condenou José Gomes da Costa, conhecido como “Flávio Cigano” por dois assassinatos cometido no município, em julho de 2000. A juíza Juliana Porto Sales fixou pena de 23 anos e quatro meses a ser cumprida em regime fechado. A sentença foi determinada nessa segunda-feira (24), após quase dez horas de julgamento.

Os jurados absolveram o réu do homicídio de Carlos César Barroso Magalhães e reconheceram, por maioria, a autoria do crime contras às outras duas vítimas.

Na sentença, a juíza ressaltou que “a personalidade serve para demonstrar a índole do agente, seu temperamento; são os casos de sensibilidade, controle emocional, predisposição agressiva, discussões antecipadas, entre outras. O conjunto probatório revela que o denunciado tem respondido a outros processos de natureza criminal, costumando, portanto, a envolver-se em discussões e brigas, demonstrando o caráter agressivo deste agente”.

Fonte: Blog Piauí Notícias

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